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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Variante Delta da covid se espalha no mundo, e cientistas estudam se ela deixa pacientes mais doentes

Notícia publicada nesta segunda-feira (2/8) pelo portal UOL informa que, diante de uma nova onda de infecções de covid-19 atiçada pela variante Delta em países de todo o mundo, especialistas em doenças estão se apressando para descobrir se a versão mais recente do coronavírus está deixando as pessoas mais doentes do que antes, sobretudo as não-vacinadas. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) alertou que a Delta, identificada primeiramente na Índia e hoje predominante em todo o mundo, é “provavelmente mais severa” do que versões anteriores do vírus..

A agência citou pesquisas no Canadá, Cingapura e Escócia que mostraram que pessoas infectadas com a variante Delta têm mais probabilidade de ser hospitalizadas do que pacientes do início da pandemia. Especialistas em saúde, contudo, alertam que mais pesquisas serão necessárias para determinar se uma variante causa doenças mais graves do que outra. “É difícil precisar o aumento da gravidade e o viés populacional”, disse Lawrence Young, virologista da britânica Escola de Medicina de Warwick. Uma das hipóteses é de que a taxa de transmissão extraordinária da Delta também esteja contribuindo para um número maior de casos graves chegando aos hospitais, dizem os especialistas. A Delta é tão contagiosa quanto a catapora e muito mais que a gripe ou o resfriado comuns, segundo o relatório do CDC.

No Brasil, a preocupação de especialistas em saúde é de que a chegada da variante Delta provoque um novo e ainda mais grave surto da covid no país, onde 557 mil pessoas já morreram em função do coronavírus.

Segundo dados do Ministério da Saúde, já foram contabilizados 247 casos e 4 mortes provocadas pela nova variante. O Rio é o Estado com mais contaminados pela cepa (99), seguido de Distrito Federal (51) e Paraná (29). Há ainda São Paulo (25), Rio Grande do Sul (14), Maranhão (7), Santa Catarina (7), Goiás (4), Ceará (4), Minas (4) e Pernambuco (3).

Os primeiros casos da mutação foram identificados no Maranhão, em maio, na tripulação de um navio vindo do exterior.

 

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