Trabalhadores da Saúde, INSS e Vigilância em Saúde realizaram uma Assembleia Geral, na última quarta-feira (9), no auditório do EFONAPE, em Niterói, para debater, principalmente, a precarização dos serviços e as péssimas condições de trabalho.
Outros pontos foram discutidos: informes dos 28,86%; Programa de Gestão e Desempenho (PGD); contribuição do servidor ao regime próprio de previdência social (PSS); Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias (Gacen); e Gratificação Especial de Atividade de Combate e Controle de Endemias (GECEN).
Maria Ivone Suppo, dirigente do Sindsprev/RJ, destacou o debate sobre a situação das agências do INSS que, segundo ela, funcionam precariamente, sem as mínimas condições de trabalho.
“A precarização é muito grande. Os trabalhadores de Niterói reclamam da deterioração das unidades e condições de trabalho. Apresentamos uma proposta de fazer um ato e percorrer as agências do INSS para verificar a situação das agências e encaminhar um laudo para o ministro da Previdência e para o gerente-geral do INSS de Niterói e do Rio de Janeiro, mostrando a nossa realidade”, comentou.
A dirigente acrescentou que a luta do Sindsprev/RJ é em defesa do conjunto dos trabalhadores ativos e aposentados.
“O aposentado já contribuiu muitos anos e ele tem todo o direito de ter tudo aquilo que o ativo tem. Se o governo vem tentando discriminar, separar ativo e aposentado, nós, enquanto sindicalistas, enquanto dirigentes do Sindsprev, não vamos aceitar isso”, apontou, destacando ainda a importância da filiação sindical.
“Através do sindicato, o trabalhador reivindica seus direitos de forma coletiva porque individualmente ninguém chega a lugar nenhum”, avisou.
Maria Ivone alertou ainda sobre importância do recadastramento da prova de vida, que deve ser feito no banco onde o aposentado tem conta.
“A prova de vida é fundamental para continuar recebendo o benefício previdenciário. Já os ativos devem entrar no ‘Sou Gov’, site do governo onde os trabalhadores movimentam a sua vida funcional. Aqueles que ainda não entraram têm que entrar e fazer o recadastramento”, frisou.
