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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Será nesta terça-feira (31/10), no Rio de Janeiro, ato contra massacre de Israel na Palestina

O Rio de Janeiro fará nesta terça-feira (31/10), um grande ato contra o massacre promovido por Israel na Palestina, que já deixou mais de 8 mil mortos, destes, 3 mil crianças e mais de 19 mil feridos. A manifestação será a partir das 17 horas, em frente ao Consulado dos Estados Unidos (Avenida Presidente Wilson, 147, Centro), país que tem apoiado, inclusive militarmente, o genocídio contra a população palestina na Faixa de Gaza. O ato estava previsto inicialmente para 9 de novembro, mas foi antecipado, devido à intensificação do massacre.

O protesto vai cobrar, também, do governo brasileiro, o rompimento das relações diplomáticas com Israel, frente à escalada bélica, que tem provocado a ampliação do assassinato em série de civis, e a negativa em encontrar uma solução negociada. As manifestações do Rio de Janeiro e em outras cidades brasileiras se somam às que estão se multiplicando em todo o mundo, como em outros países da América Latina, nos Estados Unidos, nações da Europa, África, Ásia e Oriente Médio. O protesto vai defender, ainda, o fim da ocupação militar de Israel sobre os territórios palestinos, bem como a criação de um Estado Palestino.

Genocídio

Maristela Santos Pinheiro coordenadora do Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino, frisou ser muito importante que a população do Rio de Janeiro e de todo o Brasil se junte ao clamor mundial pelo fim do genocídio na Palestina que vem sendo imposto de uma forma brutal pelo exército israelense, inclusive com bombas de fósforo, proibidas internacionalmente, matando civis, milhares de crianças, derrubando mesquitas e hospitais.

No último sábado, as Forças Armadas de Israel cortaram as comunicações em Gaza para impedir que o mundo testemunhasse o horror das imagens da matança indiscriminada. No mesmo dia, manifestações massivas em apoio à Palestina e pelo fim dos ataques de Israel se espalharam pelo mundo. Protestos tomaram as ruas na Inglaterra, País de Gales, França, Turquia, África do Sul, Malásia, Japão, Índia, Itália, Irlanda, Alemanha, Dinamarca e Indonésia.

A pressão tem feito com que governos de vários países passassem a exigir um cessar-fogo. A própria Organização das Nações Unidas (ONU), aprovou resolução impondo o que chamou de trégua humanitária para a entrada de profissionais e equipamentos de saúde, medicamentos, água, alimentos, para salvar a população de Gaza, já que Israel bombardeou todos os hospitais do Norte do território, cortando o fornecimento de água, energia elétrica e comunicação, além de derrubar com bombas todos os principais prédios da região.

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