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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Se não houver concurso para o INSS, fila de segurados continuará aumentando sem parar

Após a aprovação da Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, em 2019, ficou mais difícil se aposentar ou requerer direitos previdenciários no Brasil.
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Como se isso não bastasse, quase ninguém consegue atendimento nas agências do INSS, devido ao déficit de servidores(as) trabalhando no atendimento.

Cerca de um terço da força de trabalho na autarquia se aposentou nos últimos cinco anos, período em que houve apenas um concurso público, em 2015, e mesmo assim o INSS não chamou os aprovados.
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Hoje seria necessário contratar 21 mil novos servidores para atender os segurados.
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Há uma fila virtual com mais de 1,5 milhão de pessoas esperando para serem atendidas no INSS!

Se aprovada, a Reforma Administrativa vai piorar drasticamente o cenário de atendimento autarquia, pois haverá terceirização indiscriminada na Previdência Social. Isso significa que o que era antes precário ficará ainda pior! Diga não à Reforma Administrativa!

O texto da PEC da reforma administrativa acaba (literalmente) com o Regime Jurídico Único (RJU) dos servidores públicos das três esferas (federal, estadual e municipal), acabando, por consequência, com a estabilidade do funcionalismo.

A reforma também abre caminho para a demissão por “insuficiência de desempenho” e impõe um arrocho salarial maior que o atual, ao proibir a concessão de reajustes retroativos, o que implica o fim da data-base para todo o funcionalismo. O texto acaba ainda com a progressão automática dos servidores nas carreiras do funcionalismo e extingue as licenças-prêmio em estados e municípios (para os servidores da União, a licença-prêmio está extinta desde 1999).

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