Manifestações, com passeatas em importantes avenidas, atos em praças públicas e leitura de documentos contra o golpista Jair Bolsonaro e em defesa da democracia agitaram 49 cidades do país nesta quinta-feira (11/8), incluindo as 26 capitais e o Distrito Federal. No estado do Rio os protestos começaram pela manhã, em vários municípios, e, nas universidades, como a UFRJ, UFF e Uerj, com a leitura da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”. As manifestações foram convocadas por entidades do movimento popular, trabalhadores sem-terra, sem teto, centrais sindicais, sindicatos, movimento negro, de mulheres, estudantes.

Nem o temporal, com muita chuva e ventos fortes, impediram que acontecesse a principal manifestação do Rio de Janeiro: um ato na Candelária, a partir das 16 horas, com a presença de parlamentares, como a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a deputada estadual Dani Monteiro (PSOL-RJ) e o vereador Lindberg Farias (PT-RJ), trabalhadores de diversas categorias, entre servidores públicos, bancários, petroleiros, metalúrgicos, portuários, profissionais da educação e um grande número de estudantes. O protesto se transformou numa passeata que tomou a Avenida Rio Branco, a partir das 18 horas.

Com faixas e cartazes contra o governo Bolsonaro, o golpe de Estado que ele sempre tentou impor e em defesa da democracia, estudantes e trabalhadores foram até a Cinelândia, onde fizeram um ato de encerramento que lotou a praça e as ruas em torno do Teatro Municipal e da Biblioteca Nacional. As faixas também exigiram verbas para a Educação e Saúde, e protestavam contra o sucateamento do setor público, a inflação, a miséria e a fome que cresceram em função da política econômica de Bolsonaro.
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A deputada Jandira Feghali frisou que a democracia não aceita mais nenhum recuo. E defendeu a recuperação do orçamento das universidades. “Para que nunca mais alguém volte a falar em universidade pública paga. Vamos batalhar para garantir o orçamento a partir de 2023. Falo aqui em defesa dos estudantes, professores e funcionários das universidades públicas. Viva o ensino público e a democracia brasileira”.
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A deputada estadual Dani Monteiro também defendeu mais investimento na Educação.
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