Pagamento dos salários atrasados, respeito ao mandato sindical, fim das perseguições e ameaças a servidores, sindicalistas e integrantes de várias entidades do movimento social e emprego aos moradores de Caxias nas obras contratadas pela Prefeitura.
Essas foram as principais exigências feitas durante protesto, em frente à sede do Executivo da cidade, no dia 23/1.
Entre as entidades organizadoras estiveram o Sindsprev/RJ, o Sepe, o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Movimento de Mulheres, Unegro, Muspe, Sindjustiça e SOS Desempregados. Márcia dos Santos Carvalho, da Regional Baixada 1 do Sindsprev/RJ, disse, no carro de som, que Washington foi eleito prometendo melhorar a vida da população de Caxias, aumentar a oferta de emprego para os trabalhadores da cidade nas obras contratadas pela Prefeitura, valorizar o servidor, dialogar com os movimentos sociais e normalizar o pagamento dos salários.
“Mas, além de não fazer nada do que prometeu na campanha, ainda passou a perseguir os servidores e dirigentes dos sindicatos que os representam, cassando a liberação sindical, passando de 10 para cada sindicato para apenas três e ameaçando cortar o ponto. E ainda se nega a negociar”, afirmou Márcia. A diretora do Sepe, Rose Cipriano, denunciou o abandono da rede de saúde e das escolas.
“Como se não bastasse, vem perseguindo e ameaçando a nós, dirigentes sindicais, numa política institucionalizada de assédio moral”, disse.
Ana Maria Leone, do Fórum de Mulheres de Caxias e da Unegro, fez questão de frisar que, ao romper o diálogo com estes movimentos e suspender políticas públicas de combate à violência contra a mulher, Reis estava, na prática, se omitindo do combate ao estupro e a muitas outras formas de violência. “Caxias é a segunda cidade mais violenta do estado, vindo atrás apenas do Rio de Janeiro. E, mesmo assim, vê-se a omissão deste prefeito”, constatou Leone.