Profissionais de enfermagem de todo o país fizeram, dia 14/2, mais uma paralisação nacional para exigir o pagamento do piso salarial da categoria. No Rio de Janeiro, a paralisação foi marcada por um grande ato unificado de toda a enfermagem do Estado, em frente ao hospital Quinta D’Or. Os atos tiveram a presença de dirigentes do Sindsprev/RJ, Sindicato dos Enfermeiros do Rio, ABEN, SATEMRJ e SINDENF.
“Não vai ter arrego, se você não paga o piso, você não vai ter sossego”, disseram os profissionais, que permaneceram em frente ao hospital Quinta D’Or e dirigiram-se em caminhada, por volta das 10h, até o estádio Maracanã, para definir os próximos passos de suas mobilizações.
O ato unificado causou grande repercussão devido ao engarrafamento que gerou em razão do número de pessoas presentes. Cerca de 3 mil servidores ocuparam duas pistas da Rua Almirante Baltazar e seguiram até o Maracanã. O ato foi divulgado nas mídias comerciais e principais jornais do Rio, ganhando importante visibilidade para a luta pelo piso da enfermagem.
O Sindenf reafirmou que a luta pelo piso deve ser até sua efetiva implementação. “A enfermagem vai continuar ocupando as ruas até que o piso seja pago” e “ Se não implementar o piso salarial até 10 de março, é greve geral” foram algumas das palavras de ordem durante o ato.
A direção do Sindsprev/RJ confirmou que o Congresso Nacional tem que garantir as fontes de custeio porque “o piso é um direito e tem de ser respeitado”, frisou Cristiane Gerardo, da direção do sindicato.