Reportagem do programa jornalístico RJ TV veiculada na tarde de quinta-feira (10/3) confirmou o que há anos vem sendo denunciado pelo Sindsprev/RJ, pelo Coren-RJ, pelo Sindicato dos Médicos do Rio (Sinmed-RJ) e demais associações profissionais: a extrema precariedade do Hospital de Bonsucesso (HFB) e o descalabro administrativo que tomou conta da unidade.
Segundo a reportagem, um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontou irregularidades em contratos para compra de materiais, entre fevereiro e maio de 2020. Na época os contratos foram celebrados sem licitação, sob a “justificativa” de combater a pandemia de covid-19. De acordo com o relatório da CGU, houve superfaturamento na compra de materiais, na ordem de R$ 740 mil reais. O documento da CGU também relata sobrepreço de R$ 280 mil na contratação de serviços de limpeza e jardinagem.
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Citando dados do Censo Hospitalar, o RJ TV lembra que até hoje ainda não foram concluídas as obras iniciadas após o incêndio no Hospital de Bonsucesso, ocorrido em outubro de 2020, e que desde então apenas 56% dos leitos da unidade estão em funcionamento, por falta de médicos. “O Centro de Imagem do Hospital de Bonsucesso não está funcionando plenamente, o Raio X não está atendendo nos leitos e a mamografia não está funcionando”, denunciou um servidor (não identificado) na reportagem.
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Luta pela reabertura da unidade
Colapso do Hospital de Bonsucesso
Reportagem do RJTV sobre relatório da CGU
Em resposta aos questionamentos, o Ministério da Saúde disse que a nova direção-geral do Hospital de Bonsucesso, empossada em março de 2021, “reduziu de 14 para 5 os contratos emergenciais da unidade e abriu licitação para encerrar os outros 5 contratos ainda vigentes”. O Ministério afirmou ainda que “já estão em funcionamento o tomógrafo, o angiógrafo, o raio X, o ultrassom e o ecocardiograma, e que o mamógrafo tem previsão de instalação em maio”.
As afirmações do Ministério foram rebatidas por Sidney Castro, dirigente do Sindsprev/RJ. “O atual governo diz coisas que são desmentidas pela realidade porque, na prática, o Hospital de Bonsucesso continua destruído e todas as irregularidades denunciadas são, em última instância, de responsabilidade do próprio governo, que não faz concurso para a rede federal. É preciso lembrar que, em plena pandemia de covid, o governo demitiu 4.117 profissionais então lotados nas unidades do Ministério da Saúde, jogando a população na mais absoluta desassistência. Se hoje a emergência, o CTI e o centro cirúrgico do Hospital de Bonsucesso estão fechados, é por culpa do governo e sua política de desmonte do SUS. Por falta de recursos humanos, por exemplo, o transplante renal e a oncologia do Hospital de Bonsucesso também foram fechados.
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É muita irresponsabilidade e falta de compromisso com a vida da população”, criticou.
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