Servidores do Hospital da Lagoa (HFL) confirmaram, em assembleia realizada nesta quinta-feira (19/5), sua participação na assembleia geral da rede federal que acontecerá no próximo dia 8 de junho, a partir das 14h, no Sindsprev/RJ (rua Joaquim Silva, 98 – térreo – Lapa), quando vão deliberar sobre os seguintes pontos de pauta: defesa das 30h para todos; reajuste salarial; carreira da seguridade social; situação dos cedidos; luta contra o assédio moral e adesão da rede federal às greves do funcionalismo.
Durante a assembleia no Hospital da Lagoa, a diretora regional do Sindsprev/RJ, Cristiane Gerardo, destacou o compromisso assumido pelo superintendente regional do Ministério da Saúde, Alexandre Falcão, de revogar portaria que vem impedindo os servidores do hospital de exercerem as 30h semanais. Segundo Cristiane, uma nova portaria, em substituição à atual, deverá ser publicada na próxima segunda-feira (23/5), assegurando as 30h semanais no Hospital da Lagoa. Além das 30h, a dirigente do Sindsprev/RJ falou sobre a necessidade de os servidores da rede federal lutarem pelo atendimento de suas reivindicações específicas. “A pauta geral do funcionalismo é importante, mas não nos atende porque, na verdade, nossas necessidades são muito maiores. Precisamos de concurso para contratação de 18 mil servidores na rede, precisamos de um reajuste superior a 40%, precisamos resolver os problemas do pagamento da insalubridade, que não está sendo feito de forma isonômica, e precisamos reverter o sucateamento das unidades de saúde, entre vários outros pontos de grande importância”, explicou ela.
Ainda sobre as 30h, Cristiane destacou a luta do Sindsprev/RJ pela convalidação das portarias emitidas pelos gestores hospitalares que permitem o exercício das 30h na rede federal do Rio, o que vem provocando grande indignação entre os servidores, uma vez que a jornada de 30h foi consolidada a partir do acordo de greve firmado em 2014 e da Portaria 260.
Outro assunto discutido na assembleia do Hospital da Lagoa foi a necessidade de o Ministério da Saúde estabelecer critérios objetivos para a realização do trabalho remoto (home-office). “É preciso haver uma série de definições, pois os servidores nessa situação têm que ver respeitados os seus horários de trabalho, bem como ter ressarcidos os gastos com seus equipamentos pessoais, incluindo luz, computadores e outros”, frisou Cristiane.
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