O prefeito de Niterói, Axel Grael, o governador do estado, Cláudio Castro, e o presidente Jair Bolsonaro vêm impondo a mesma política de desmonte e privatização do setor público, com ataques aos direitos dos servidores, arrocho salarial e formas precarizadas de contratação. Por isto mesmo, serão o principal alvo do protesto do Grito dos Excluídos de Niterói deste ano, em 7 de setembro.
A manifestação acontece tradicionalmente há décadas para protestar contra a exclusão social promovida por governos autoritários que ignoram as necessidades básicas da população, e que submetem o Brasil aos interesses da classe dominante nacional e estrangeira que impõem um modelo econômico calcado na exploração. Por isto o Grito dos Excluídos acontece no Dia da Independência, para contestar a data.
A concentração será às 9 horas, na Praça da República (em frente à Câmara dos Vereadores da cidade. Participam da organização do Grito, entidades de vários segmentos do movimento popular, centrais sindicais, sindicatos, entre eles o Sindsprev/RJ, o Sepe, o Sintuff, movimento negro, de mulheres, sem-terra, sem teto e estudantes, além de partidos de esquerda.
No Rio de Janeiro
As manifestações já estão confirmadas tanto nas capitais como em cidades do interior. No Rio de Janeiro, por exemplo, o Grito sairá, às 9h, do cruzamento da rua Uruguaiana com a Presidente Vargas, no centro da capital fluminense, em direção ao Cais do Valongo, ponto de desembarque de milhares de africanos escravizados entre os séculos 18 e 19. No mesmo horário, os movimentos populares também estarão em marcha na Praça da Sé, região central de São Paulo, lembrando também das mais de 683 mil vítimas da covid-19.
Nos 200 anos da Independência do Brasil, o Grito dos Excluídos volta às ruas de todo o país no próximo 7 de setembro para denunciar as desigualdades sociais. O movimento protestará também contra a tentativa do governo de plantão de se apropriar da data para impulsionar seu discurso golpista contra a democracia. Desse modo, na sua 28ª edição a tradicional manifestação que reúne movimentos populares de todo o país destacará o verdadeiro sentido de democracia, como o lema “Vida em primeiro lugar, 200 anos de independência: Para quem?”
Desemprego, inflação e fome
Em nota divulgada nesta semana, os organizadores do Grito em Niterói ressaltam que não há o que comemorar, mas protestar, já que os trabalhadores amargam o desemprego, a carestia e a fome. “Os governos cortam investimentos públicos, retirando direitos para salvar o lucro dos banqueiros e grandes empresários”, frisam.
No documento destacam que a política de Bolsonaro, Castro e Grael é a mesma. Lembram que Bolsonaro atacou a aposentadoria e os direitos trabalhistas. Que diante da rejeição de seu governo e com medo de ir para a cadeia caso perca as eleições, ameaça dar um golpe. Na nota frisam que Claudio Castro avança com a privatização da educação, realizando a ´reforma do ensino, que retira dos alunos o direito ao conhecimento e prepara o terreno para demitir professores e funcionários das escolas. Tudo isso enquanto promove o massacre do povo preto e pobre mandando a polícia fortemente armada às comunidades atirar sem a possibilidade de contestar essas ordens.
Lembram que Grael, mesmo sendo do PDT, aplica a mesma política de Cláudio Castro e Bolsonaro. “Axel Grael deu reajuste abaixo da inflação para os servidores municipais de apenas 8%, mas de forma parcelada para os funcionários da CLIN e a Saúde ficou de fora. Atacou o plano de carreira da educação, iniciando a Reforma Administrativa.
online pharmacy purchase amitriptyline online best drugstore for you
Baixou um decreto, que dá um abono apenas aos professores do primeiro segmento, nível médio, deixando a maioria da categoria de fora, principalmente os funcionários administrativos.
online pharmacy purchase azithromycin online best drugstore for you
Nenhum trabalhador deve ficar de fora!
online pharmacy purchase clomid online best drugstore for you
”, destacam.
Acrescenta, ainda, que para os empresários do transporte, o prefeito Axel Grael deu de presente um aumento da passagem de ônibus de quase 10%, além da redução de linhas e carros. “Os trabalhadores pagam caro e andam em transporte que mais parece uma lata de sardinha. Dia 7 de Setembro vamos ao Grito dos Excluídos mostrar que quem deve sair é o Bolsonaro, Cláudio Castro e Axel Grael”, com convocam no documento.
Fora Bolsonaro e Claudio Castro! Nenhuma confiança em Axel Grael!