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quarta-feira, maio 15, 2024
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Depoimento de Witzel à CPI do genocídio confirma loteamento político da rede federal do RJ

Em declaração pronunciada na tarde desta quarta-feira (16/6) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Genocídio no Senado Federal, o ex-governador do Rio, Wilson Witzel, afirmou que “os hospitais federais do Rio têm um dono”. Segundo Witzel, é possível à CPI descobrir quem é este “dono” por meio da quebra de sigilos das organizações sociais (OS) que atuam nas unidades do Ministério da Saúde, dos superintendentes estaduais exonerados e das empresas que prestam serviços às organizações sociais lotadas nessas unidades.

Witzel pronunciou a declaração em resposta a perguntas formuladas pelo senador Randolphe Rodrigues (Rede Sustentabilidade – AP), quando levantava questionamentos sobre possível influência de milicianos na gestão das unidades federais do Rio.

“Wilson Witzel acerta quando diz que a rede federal do Rio tem dono, e este dono é o senador Flávio Bolsonaro, filho do atual presidente.
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Flávio sempre procurou manter pessoas de sua confiança em cargos estratégicos da rede federal, de forma a ampliar sua influência política. Isto tudo se reflete nas negociações em curso sobre contratos e licitações que estão inclusive sendo alvo de investigação após denúncias de corrupção e de desvio de dinheiro.
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Mas essas investigações não podem se limitar apenas à gestão do George Divério. É preciso também investigar os contratos no Hospital Federal de Bonsucesso celebrados na gestão do também ex-superintendente Marcelo Lamberti. É preciso descobrir por que pessoas sem currículo algum, a não ser sua ligação com a ala militar do governo, são sempre as escolhidas para dirigir a Superintendência do Ministério da Saúde no Rio. O depoimento de Witzel confirma o loteamento político da rede federal”, avaliou Cristiane Gerardo, dirigente regional do Sindsprev/RJ.

Assista ao trecho em que Witzel faz as afirmações sobre loteamento da rede federal, clicando no link abaixo:

Escândalo das obras sem licitação na Superintendência do RJ

Na noite do dia 18 de maio deste ano, um escândalo sem precedentes na Superintendência do Ministério da Saúde no Rio foi denunciado pelo Jornal Nacional (JN): o desembolso de quase R$ 30 milhões de reais para custear obras no prédio da Superintendência — situado na rua México, 128 — e em galpões para armazenamento de arquivos. Tudo sem licitação e sem qualquer transparência.

Empenhados ano passado em ritmo de urgência, os milionários valores só não foram efetivamente gastos porque a Advocacia-Geral da União (AGU) identificou indícios de irregularidades e cancelou os repasses. O escândalo desmoralizou por completo a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello, provocando a exoneração do coronel George Divério, então titular da Superintendência.
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