Entre os dias 2 e 5 de julho estará acontecendo a 17ª Conferência Nacional de Saúde. O evento, organizado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) em conjunto com o Ministério da Saúde, acontece a cada quatro anos e é um dos mais importantes espaços de diálogo entre governo e sociedade para a construção das políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com o tema “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia”, a Conferência está sendo precedida por etapas municipais, estaduais e do Distrito Federal até maio deste ano. A conferência estadual de saúde do Rio de Janeiro aconteceu no último fim de semana (de 26 a 28 de maio).
“As propostas aprovadas são de fundamental importância, entre elas a implantação de um plano de carreira, cargos e salários para os servidores da saúde, contra a privatização do SUS, seja através das organizações sociais, seja da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e políticas públicas de saúde. As propostas serão levadas à conferência nacional”, afirmou o diretor do Sindsprev/RJ, Osvaldo Mendes, conselheiro de saúde.
Ao final do processo, as deliberações aprovadas na 17ª Conferência Nacional de Saúde devem ser contempladas no próximo ciclo de planejamento da União e servir de subsídio para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024- 2027.
Racismo na estadual
Um grave episódio de racismo aconteceu no último sábado (27/5), segundo dia da 9ª Conferência Estadual de Saúde, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) que terminou domingo. A conselheira Sônia Nascimento falava na plenária do evento, defendendo a inclusão de participantes negros na mesa diretora da conferência, quando foi interrompida por Cláudio Nascimento, presidente do Conselho Distrital de Saúde (AP4).
Segundo o boletim de ocorrência, Nascimento disse que preferia que só tivessem representantes brancos na mesa, porque os brancos entendem dos assuntos e que pretos não sabem nada. Os participantes da conferência reagiram em coro chamando o conselheiro de racista.
online pharmacy purchase furosemide online best drugstore for you
Surpresa, Sônia pediu que o conselheiro confirmasse o que havia dito, e ele disse que era aquilo mesmo. “Disse que não gosta de ouvir gente preta, porque não sabem de nada”, relatou em vídeo postado nas redes sociais. No vídeo ela conta que o diretor da Secretaria de Gênero, Raça e Etnia do Sindsprev/RJ, Osvaldo Mendes, foi ameaçado pelo mesmo homem.
online pharmacy purchase singulair online best drugstore for you
Lembrou que racismo é crime inafiançável e que Nascimento só não foi preso porque fugiu da Uerj. Sônia fez um desabafo: “Estou cansada destes insultos. Antes de saíram ofendendo o nosso povo, pensem bem”, desabafou.
Osvaldo Mendes, contou que, antes do início da conferência, Nascimento começou a ofendê-lo e como reagiu, passou a ameaçá-lo de morte. “Disse que daria uns tiros na minha cara. Mas depois, acabou se retirando”, contou. Osvaldo e Sônia registraram boletim de ocorrência na 18ª Delegacia Policial por crime de racismo e ameaça de morte.
online pharmacy purchase orlistat online best drugstore for you