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quarta-feira, maio 15, 2024
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CSP-Conlutas convoca atos, dia 6, contra a reforma da Previdência

A central sindical CSP-Conlutas convoca para 6 de agosto um Dia Nacional de Mobilização Contra a Reforma da Previdência e os Cortes na Educação. No Rio de Janeiro haverá ato público, às 6 horas, no Aeroporto Santos Dumont, e, às 16 horas, manifestação na Cinelândia.

Categorias como petroleiros e empregados dos Correios farão protestos e paralisações também na parte da manhã e atos em frente a unidades destas estatais ameaçadas de privatização. Servidores da educação participam de paralisações e protestos nas universidades e escolas federais.

A avaliação da Conlutas é de que, apesar da aprovação em primeiro turno na Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda Constitucional número 6 – que institui a reforma – há espaço para garantir através da luta nacional a rejeição do projeto do governo Jair Bolsonaro (PSL-RJ), bem como a reversão do corte na educação.

Como o debate em torno da PEC 6 volta à Câmara em 6 de agosto, quando acaba o recesso parlamentar, é também hora de ampliar a pressão. Para a central o dia 6 é um primeiro passo na retomada das mobilizações, após o recesso, visando fortalecer o Dia Nacional de Luta convocado pelas centrais sindicais para 13 de agosto, e até lá construir uma greve geral.

A guerra não acabou

Em documento postado em seu site a CSP-Conlutas avalia que o governo Bolsonaro-Mourão e o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) estão com pressa em sacramentar o ataque às aposentadorias dos trabalhadores e demais benefícios do INSS. Lembra que o presidente da Câmara promete realizar o 2° turno de votação da reforma da Previdência no dia 6 de agosto.

“Eles têm pressa e adotaram a velha política do toma-lá-da-cá. Para impor o mais duro ataque à Previdência e comprar o voto dos deputados picaretas, somente no mês de julho, Bolsonaro já gastou mais de R$ 3 bilhões através de emendas e destinação de recursos, sem contar a negociata de cargos no governo. Foi assim que aprovaram a reforma em 1° turno no último dia 10”, lembra. Mas acrescenta que essa guerra não acabou.

“Para ser aprovada em definitivo, a reforma terá de passar pela segunda votação na Câmara, onde precisa de pelo menos 308 votos, e depois ser votada também em dois turnos no Senado”, frisa.

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