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quinta-feira, maio 9, 2024
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Assembleia da enfermagem aprova paralisação pelo piso nesta sexta-feira (1º/9)

A assembleia foi convocada em conjunto pelo Sindsprev/RJ e Sindicato dos Enfermeiros. O fim da greve foi aprovado em assembleia no dia 4 de agosto, em frente ao prédio do Departamento de Gestão Hospitalar, na rua México, 128 – Centro, após ato unificado pelo pagamento do piso em uma negociação que durou quase três horas. O acordo – assinado com o Sindsprev/RJ e Sindicato dos Enfermeiros – previa a instalação das mesas de negociação em 15 dias úteis. O prazo terminou na última sexta-feira, 25 de agosto, sem que o Ministério da Saúde instalasse as mesas. Em resposta a enfermagem aprovou na assembleia virtual, na mesma data, a paralisação de 24 horas.
Ato no HFSE
Aprovou também a realização de ato público, às 10 horas, no Hospital Federal dos Servidores, na mesma sexta-feira (1º/9). A unidade foi escolhida em função do assédio moral imposto pela chefia da enfermagem durante a greve. Uma das exigências é o afastamento da titular do cargo e a eleição de uma substituta.
Greve
A assembleia decidiu, ainda, por uma passeata saindo do HFSE em direção à sede do DGH, onde será feita nova assembleia para decidir os passos seguintes da luta pelo piso. A assembleia aprovou, ainda, a realização de novas paralisações e atos em diferentes hospitais, como forma de mobilizar a categoria para, mais adiante, caso o governo não cumpra o acordo, deflagrar uma greve por tempo indeterminado pelo piso.
Revisão do parecer da AGU
Christiane Gerado, diretora da Regional Jacarepaguá do Sindsprev/RJ, criticou o descumprimento do acordo. “Os servidores estão indignados pelo completo descumprimento de todos os itens do Termo de Acordo da greve da categoria. Nesta sexta-feira (25/8) findou o prazo de 15 dias úteis para que o governo estabelecesse as mesas previstas no termo de acordo e enviasse o pedido de revisão do parecer à Advocacia Geral da União (AGU”, lembrou, durante a assembleia virtual.
Christiane condenou a iniciativa do Ministério da Saúde que confeccionou e divulgou uma cartilha em que afirma ter cumprido a lei do piso. A cartilha considera a remuneração total e não o salário-base para dizer que está pagando o piso como manda a lei.
Sidney Castro argumentou que só através da pressão é que a enfermagem conseguirá fazer com que a lei do piso seja cumprida.
E lembrou que isto será positivo para todos da enfermagem, inclusive para quem ocupa cargo de chefia e que, em certas unidades, fazem pressão contra a greve.

Greve pode ser retomada, caso governo insista em não cumprir acordo.

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