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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Após protesto, Prefeitura de Niterói diz que paga rescisão e salário atrasado de RPAs

A Prefeitura de Niterói se comprometeu a pagar até esta terça-feira (30/8) os valores referentes à rescisão dos cerca de 260 profissionais que prestaram serviço através dos contratos covid, encerrados em junho, e que passaram a receber por RPA. A promessa foi feita na sexta-feira (26/8), pela subsecretária de Saúde da cidade, Therezinha Freitas (representando o secretário de saúde Rodrigo Oliveira), que recebeu uma comissão formada pelos profissionais e por Maria Ivone Suppo, diretora do Sindsprev/RJ.

Pressão do protesto faz profissionais de saúde serem recebidos em negociação.

O encontro só aconteceu depois da pressão de um protesto em frente à Prefeitura no qual os trabalhadores reivindicavam, ainda, receber o salário no primeiro dia útil de cada mês, como acontece com os servidores estatutários. “Os que trabalham com RPAs realizam as mesmas tarefas que os estatutários, e por isto mesmo devem receber na mesma data. Hoje, além dos contratos precarizados, não têm uma data certa para o pagamento, que é feito em torno do dia 20, quase no fim de cada mês, o que é um absurdo que tem que ser consertado imediatamente”, defendeu Ivone.

“Na sexta-feira, o Sindsprev/RJ participou e apoiou o ato dos trabalhadores da enfermagem do contrato covid na porta da Prefeitura de Niterói, tendo intermediado junto à gestão municipal uma reunião com a comissão de trabalhadores para discutir o pagamento do mês de julho atrasado, da rescisão do contrato que passou para RPA e da insalubridade”, explicou a dirigente.

Sindsprev/RJ denuncia contratos precários e defende concurso para a inclusão de RPA como servidores.

Falha na comunicação

A subsecretária disse que o não pagamento de todos estes valores se deveu a falhas na comunicação durante mês de junho quando foi rescindido o contato covid passando a ser por RPA. Se comprometeu com o pagamento da rescisão até esta terça-feira (30/8) e do salário de julho até sexta (2/9).
Ivone lembrou que a promessa será cobrada e acrescentou que com a falta de pagamento os profissionais estão com dificuldades de saldar suas despesas como contas de luz, gás, aluguel e até a compra de alimentos.

“Há vários anos estamos denunciando a forma precária como os trabalhadores são contratados pela Prefeitura de Niterói e reivindicando que tenham seus direitos garantidos.

Lutamos, ainda, para que se cumpra a Constituição Federal e a lei e que seja realizado concurso a fim de que estes profissionais sejam contratados como servidores estatutários”, afirmou Ivone

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