O Sindsprev/RJ vai pedir ao Ministério da Saúde que exija, das prefeituras onde estão cedidos guardas de endemias da Vigilância em Saúde (ex-Funasa), o fornecimento imediato de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) a esses trabalhadores. Alguns desses EPIs são máscaras, luvas, álcool em gel e roupas de proteção, entre outros. Além da cobrança administrativa, o Sindsprev/RJ estuda a proposição de uma ação judicial para forçar as prefeituras a fornecerem esses equipamentos. “A situação de descaso por parte das prefeituras já ultrapassou todos os limites. Na maioria delas encontramos situações insalubres no trabalho de campo. A falta de proteção aos trabalhadores é ainda mais grave quando lembramos que vários deles são idosos ou possuem doenças crônicas, o que configura risco ainda maior na pandemia de coronavírus que assola o país. Os trabalhadores nessa situação têm inclusive que ser liberados do serviço. Se o Estado já liberou seus servidores, por que os municípios não podem fazer o mesmo?”, protestou Pedro Lima, da direção do Sindsprev/RJ.

Segundo ele, esse risco também é real por conta da característica do trabalho no campo. “Todos os dias, os guardas de endemias visitam inúmeras residências para realizarem seu trabalho. Se não estiverem protegidos, eles podem ser contaminados ou mesmo contaminar pessoas das casas visitadas”, concluiu.