Assembleia estadual dos servidores do INSS realizada na noite desta quinta-feira (26/9), por meios virtuais, decidiu pela manutenção da greve como forma de continuar pressionando o governo Lula (PT) a apresentar uma proposta que contemple as pautas da categoria. A avaliação da assembleia foi de que ainda existe a possibilidade de tal avanço, tendo em vista a derrota sofrida pelo governo com a concessão, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), de liminar em ação movida pela Fenasps contra os efeitos do Ofício nº 07, que ilegalmente lançava “falta injustificada” no ponto dos servidores. Uma nova assembleia estadual dos servidores do INSS será realizada na próxima sexta-feira, dia 4/10.

Mesmo com a possibilidade de a liminar ser cassada pelo próprio STJ e diante da adesão da pelega Condsef ao “acordo” rebaixado proposto pelo governo Lula (PT), a avaliação dos servidores é de que tende a aumentar a insatisfação da categoria, em nível nacional, uma vez nem mesmo os termos do Acordo de Greve de 2022 foram até hoje cumpridos pelo governo Lula. O acordo rebaixado e espúrio, assinado por Condsef e CNTSS, é mais uma manobra divisionista do governo Lula, mas com alcance limitado.

Além de recomposição salarial ainda em 2024 e do cumprimento do Acordo de Greve de 2022, os servidores do INSS querem o  reconhecimento da carreira do seguro social como típica de Estado (finalística); a exigência de nível superior para o cargo de técnico do seguro social; o respeito à jornada de trabalho semanal de 30 (trinta) horas; a realização de concurso público e melhores condições de trabalho, entre outras reivindicações.