Por meio da Portaria Interministerial nº 2.754, de 29 de Março deste ano, os ministérios da Economia e da Saúde autorizaram a contratação temporária emergencial de mais 1.786 profissionais para atuarem na rede federal (hospitais e institutos federais do Rio de Janeiro). As vagas serão para Médico (326), Enfermeiro (326), Técnico de Enfermagem (816) e Atividades de Gestão e Manutenção Hospitalar, Apoio Técnico e Diagnóstico (318). Segundo a Portaria 2.754, os contratos terão validade de 6 meses, “podendo ser prorrogados pelo prazo necessário à superação da situação de emergência em saúde pública, desde que o prazo total não exceda 2 anos”.
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“A contratação ainda é insuficiente, mas já foi o resultado das inúmeras mobilizações organizadas pelo Sindsprev/RJ em Brasília, das articulações junto aos parlamentares, dos sucessivos atos públicos no Nerj e das próprias dificuldades do governo após a CPI da covid, que desvelou uma gestão permeada de escândalos na saúde federal. No momento, vamos pressionar para que o Ministério da Saúde também prorrogue os atuais contratos dos profissionais que estão em atividade na rede federal. Tudo isto sem esquecer a estratégica luta pela realização de concurso público para contratação de 15 mil servidores”, explicou Cristiane Gerardo, dirigente do Sindsprev/RJ.
Rede Federal agoniza no Rio de Janeiro
Aprofundada nos últimos dois anos em níveis sem precedentes, a destruição da rede federal de saúde do Rio é uma pequena amostra daquilo que o governo Bolsonaro quer implementar em todo o serviço público brasileiro. Na prática, as situações previstas na PEC 32 (reforma administrativa), como congelamento salarial, vínculos precários e suspensão de concursos públicos, já são há muito tempo praticadas nas unidades do Ministério da Saúde, onde a gestão foi inclusive militarizada.
Segundo levantamento elaborado pela Defensoria Pública da União (DPU), o déficit estimado de profissionais em toda a rede federal é de quase 10 mil profissionais.
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