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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Nesta terça (26/10), CPI incluirá em relatório as mentiras de Bolsonaro ligando vacina à Aids

“Delinquente”. Assim, o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Genocídio, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), classificou o presidente Jair Bolsonaro por declarações feitas na última quinta-feira (21/10), nas redes sociais, ligando as vacinas contra a covid-19 à Aids. O Facebook e o Instagram retiraram a live do ar. Entidades médicas de todo o país também condenaram mais esta fala mentirosa do presidente.

Assista às declarações de Bolsonaro clicando aqui.

Em sua live semanal, Bolsonaro leu uma notícia afirmando que vacinados contra a covid-19 estariam desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida, doença popularmente conhecida como Aids, “mais rápido do que o previsto”.

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Estas novas declarações, que levam a população a suspeitar das vacinas e, mais do que isto, recusar-se a se imunizar, estando sujeita a se contaminar e morrer, serão incluídas no relatório da CPI a ser aprovado nesta terça-feira (26/10).

“Temos um delinquente contumaz na Presidência da República! Informo que incluiremos, no relatório da CPI, a fala mentirosa e absurda de Bolsonaro associando a vacina contra a covid-19 à Aids. Além disso, encaminharemos ofício ao Ministro Alexandre de Moraes, pedindo que Bolsonaro seja investigado por esse absurdo no âmbito do inquérito das fake news”, afirmou o senador Randolfe.

O relatório já indicia Bolsonaro por nove crimes, como epidemia com resultado de morte; infração de medida sanitária preventiva; charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento particular; emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; violação de direito social; e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo. Além de cometer crimes contra a humanidade ao ter gerado a morte em massa de pessoas através do boicote a medidas preventivas e ao se recusar a comprar vacinas, entre outras atitudes.

Assim, Bolsonaro passou a fazer parte da lista de ‘monstros’ acusados, a maioria já condenada, pela morte de milhares de pessoas em seus países, juntando-se aos membros do alto comando nazista da Alemanha de Adolf Hitler, ditadores africanos e sul-americanos. O documento indicia, ainda, mais 65 pessoas físicas e empresas, entre elas a Prevent Senior, a Precisa e a VTCLog, além de ministros, ex-ministros, parlamentares, empresário e médicos.

Para o ex-presidente do Conselho de Medicina do Rio de Janeiro, Nelson Nahum, esta declaração, às vésperas da aprovação do relatório da CPI mostra o total desprezo de Bolsonaro pelo Congresso Nacional e pelas mais de 600 mil vidas perdidas para a covid, sobre as quais ele tem responsabilidade. “Bolsonaro deliberadamente contribuiu para a morte de milhares de pessoas. A CPI comprovou a inação deste presidente, mais do que isto, a sua ação deliberada boicotando durante mais de um ano todas as medidas de prevenção, questionando a compra das vacinas, o uso de máscaras, o isolamento social, e ainda com a corrupção na compra de vacinas através de empresas atravessadoras, atitudes pelas quais ele tem que ser punido. Tem que ser imediatamente afastado do cargo”, defendeu.

O médico frisou que Bolsonaro sempre defendeu a tese criminosa da imunidade de rebanho, obtida através da contaminação em massa, lembrando que usada na gripe espanhola, causou a morte de 20% da população. “Hoje, corresponderia a 1 bilhão de vítimas fatais pela covid-19 em todo o mundo”, lembra.

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A Sociedade Brasileira de Infectologia publicou nota repudiando “toda e qualquer notícia falsa que circule e faça menção a esta associação inexistente”. Pesquisadores afirmaram nas redes sociais que o presidente coloca em xeque a vacinação no país.

“Não se conhece nenhuma relação entre qualquer vacina contra a COVID-19 e o desenvolvimento de síndrome da imunodeficiência adquirida”, afirma a SBI em nota. Além disso, a entidade lembra que pessoas que vivem com HIV/aids devem ser completamente vacinados para a covid. “Destacamos inclusive a liberação da dose de reforço (terceira dose) para todos que receberam a segunda dose há mais de 28 dias.”

A desinformação compartilhada por Bolsonaro foi produzida por um grupo negacionista do Reino Unido. “Outra coisa grave aqui, só vou dar a notícia, não vou comentar, já falei sobre isso no passado e apanhei muito. Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados, quem são os totalmente vacinados? Aqueles que depois da segunda dose, 15 dias depois após a primeira dose… estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência muito mais rápido que o previsto”, disse Bolsonaro.

O Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido afirma que a publicação é de um site que divulga “fake news” e teorias conspiratórias e diz que a história não é verdadeira. “As vacinas contra a covid-19 não causam aids. A aids é causada pelo HIV”, disse Zahraa Vindhani, oficial de comunicações da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido.

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