Trens diariamente superlotados, fedorentos e muitas vezes sem ar-condicionado. Horários reduzidos e irregulares nos fins de semana. Apesar de oferecer serviços de péssima qualidade e transportar os passageiros como se fossem sardinha em lata, o Metrô do Rio reajustou (de R$ 5,00 para R$ 5,80) o valor de sua passagem. Um aumento de 16%, quase o triplo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos últimos 12 meses, que foi de 6,9%.
Vigente a partir desta terça-feira (11 de maio), a nova tarifa foi definida entre o governo do Estado do Rio e a concessionária. Tudo, obviamente, sem nenhuma consulta à população usuária, que nesses casos é chamada apenas pra pagar a conta. Nada mais.
Se dependesse da Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos de Transporte do Estado do Rio), a tarifa do Metrô seria ainda maior (algo em torno de R$ 6,30).
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Criada em junho de 2005, a Agetransp é uma agência que nunca defendeu os interesses dos usuários de transporte público. Ao contrário, a Agetransp sempre posicionou-se favoravelmente às empresas do setor (barcas, ônibus, trens e metrô) e, portanto, contra os interesses da população.
