Continua firme a greve unificada dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), iniciada em 20 de setembro. Na última segunda (26/9), plenária nacional de mobilização teve participação de mais de mil trabalhadores(as) de todos os estados que estão em greve.
A paralisação já atinge 34 dos 41 hospitais da Ebserh, além da sede da empresa.
No Rio de Janeiro, a greve acontece no Hospital Universitário Gafree e Guinle (Uni Rio) e no Hospital Universitário Pedro (UFF), em Niterói, onde houve manifestação na terça (27/9).
Na última quarta-feira (28/9), as entidades nacionais que representam os trabalhadores da Ebserh realizaram ato de mobilização, na sede da empresa, em Brasília, com participação.
A greve foi deflagrada após os trabalhadores tentarem, sem sucesso, negociar o seu Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com o governo Bolsonaro. Nas negociações, os trabalhadores da Ebserh apresentaram uma pauta que inclui a manutenção das cláusulas sociais do ACT vigente e uma reposição inflacionária linear de 22,30%, referente aos três anos de congelamento salarial. Além do reajuste linear, a categoria busca um aumento de R$ 600,00 para os assistentes administrativos. De sua parte, no entanto, o governo insiste na retirada de direitos dos trabalhadores.