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terça-feira, dezembro 3, 2024
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Todo apoio à campanha ‘vacina para todos, já!’ e ‘em defesa do SUS’

Junto com o Fórum de Saúde do Rio, a União dos Fóruns de Luta de Niterói e São Gonçalo, conselhos profissionais da saúde, associações, movimentos sociais e sindicatos do funcionalismo e de categorias de trabalhadores de estatais e do setor privado, o Sindsprev/RJ é uma das entidades que vem participando ativamente da campanha ‘Vacina para todos, já! Em defesa do SUS!

O objetivo é aumentar as pressões sobre os governos federal, estaduais e municipais no sentido de que assegurem à população brasileira a mais ampla imunização possível contra a covid, doença que já matou mais de 250 mil pessoas em todo o país.

A recente interrupção da vacinação contra a covid em inúmeros municípios brasileiros foi o resultado mais palpável da falta de iniciativa e do descaso do governo Bolsonaro com a vida da população, o que por sinal vem ocorrendo desde o início da pandemia. Ao contrário de outros países, o Brasil em nenhum momento planejou a imunização contra a covid e a maior prova é que o país não se antecipou para a compra de vacinas, seringas e agulhas.

O resultando de tanto descaso, incompetência, irresponsabilidade e desprezo do governo pela vida humana foi deixar o Brasil como um dos mais atrasados países no processo de vacinação contra a covid. Desde o início da imunização no país, apenas 6 milhões de brasileiros (ou 2,9% da população) foram vacinados. Especialistas em saúde estimam que, se não houver um forte incremento da imunização — incluindo a compra de vacinas produzidas por outros laboratórios, além da Coronavac e da Oxford-AstraZêneca —, a vacinação no país só será efetivamente concluída ao final de 2022. O que é ainda mais preocupante, sobretudo considerando a presença de novas (e mais agressivas) variantes do coronavírus em circulação no Brasil.

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Câmara aprova MP que facilita compra de vacinas

Como uma espécie de “resposta informal” à paralisia, lentidão e inoperância do governo Bolsonaro na imunização contra a covida, na última terça-feira (23/2) a Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 1.026, que facilita a compra de vacinas pelo Brasil. O relator do texto, Pedro Westphalen (PP-RS), acolheu sugestões de colegas e estabeleceu prazo de sete dias úteis para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliar o registro emergencial de imunizantes já aprovados por outras agências estrangeiras.

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O texto da MP também incluiu a possibilidade de aquisição de vacinas diretamente por estados e municípios, caso o governo federal não compre doses suficientes para atender ao plano nacional de imunização. Agora a MP vai ao Senado para também ser submetida a uma votação.

Em outra decisão sobre o mesmo tema, o Supremo Tribunal Federal (STF) já formou maioria entre seus ministros favorável à liberação da compra de vacinas por estados e municípios, caso a União (governo federal) não o faça. Na terça-feira (23), seis dos 11 ministros se posicionaram por essa liberação, mas a permissão só valerá caso o Plano Nacional de Imunização (PNI) esteja sendo descumprido pelo governo federal ou a quantidade de doses seja insuficiente.

Governo dificulta compra de vacina da Pfizer

A negligência e a irresponsabilidade do governo Bolsonaro no trato da imunização contra a covid são mais confirmadas quando se observa a postura do governo nas negociações com o laboratório norte-americano Pfizer. Como tem feito em suas negociações com todos os países, a Pfizer vem exigindo que cada país adquirente de suas vacinas assuma a responsabilidade por eventuais efeitos adversos de seu imunizante. Embora tenha sido aceita por todos os demais países, a cláusula está sendo rejeitada pelo governo Bolsonaro.

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Recusa que vai atrasar ainda mais o processo de vacinação no Brasil. Recusa que, para milhões de brasileiros, poderá ser a diferença entre a vida ou a morte.

A vacina da Pfizer já recebeu inclusive o registro permanente por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Só falta o governo fazer a sua parte, fechando o contrato com o laboratório para efetivar a compra de doses do imunizante.

Independente da vontade do governo Bolsonaro de não querer assumir suas responsabilidades com a saúde pública e a vacinação dos brasileiros, nesta quarta-feira (24), em votação simbólica, o Senado aprovou projeto que autoriza a União a assumir responsabilidades por possíveis efeitos adversos de vacinas adquiridas contra a covid-19. A matéria vai à Câmara dos Deputados para concluir a votação.

“É importante neste momento que tenhamos uma verdadeira política de imunização, algo que infelizmente não vem acontecendo no país. Se não há vacinas em número suficiente para todos, não adianta dizer que existe um plano de imunização. Lembro que a chamada ‘imunidade de rebanho’ só será atingida quando cerca de 80% da população já estiver vacinada. Também lembro a importância de todos, vacinados e não vacinados, continuarem observando as medidas preventivas da covid, como distanciamento social e uso de máscaras. Exigimos vacinação já. Exigimos vacinação por meio do SUS”, afirmou Ivone Suppo, dirigente do Sindsprev/RJ em Niterói.

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