Servidores do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) fazem assembleia na terça-feira (13/10), a partir das 10h, no auditório da unidade. Na pauta: luta contra as demissões de contratados e pela anulação do certame; mobilizações contra a reforma administrativa do governo Bolsonaro e assuntos gerais.

Como parte do calendário de mobilização da saúde federal, nesta semana foram realizadas assembleias nos hospitais Cardoso Fontes, da Lagoa, dos Servidores do Estado (HFSE), do Andaraí, de Ipanema e de Bonsucesso. Em todas as assembleias os servidores (estatutários e contratados) referendaram a proposta do Sindsprev/RJ no sentido de exigir a anulação do certame aberto pelo Ministério da Saúde em agosto deste ano para contratação temporária de profissionais. Recheado de irregularidades, o certame prejudicou cerca de 70% dos atuais profissionais em atividade na rede federal, que não puderam se inscrever ou foram “eliminados” sem que suas qualificações técnicas e experiência fossem levados em conta para fins de pontuação, o que viola o próprio edital do processo seletivo.

As assembleias dos hospitais federais também repudiaram a proposta de reforma administrativa do governo Bolsonaro, concordando em participar das próximas mobilizações unificadas pelo arquivamento definitivo do texto, que acaba com a estabilidade e impõe um arrocho salarial ainda maior a todo o funcionalismo público das três esferas (federal, estadual e municipal).

No dia 30/9, durante audiência presencial com parlamentares e o Sindsprev/RJ, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou já ter solicitado, ao jurídico de sua pasta, uma análise completa de todos os problemas verificados no certame aberto em agosto deste ano. O ministro também disse já ter consultado a Secretaria de Atenção Especializada de sua pasta sobre a possibilidade de se abrir uma janela para reinserção de dados dos candidatos inscritos no certame.