O Comando de Greve do INSS no Rio convoca os servidores da autarquia para assembleia online nesta sexta-feira (4/10), a partir das 17h, quando serão definidas as próximas atividades de mobilização no Estado do Rio. O link para participação na assembleia está disponível abaixo. Se você é servidor do INSS, não deixe de participar:
Nesta quarta-feira (2/10), o Comando Nacional de Greve (CNG) da Fenasps aprovou alguns indicativos de mobilização para a semana de 7 a 11 de outubro. O principal deles é organizar e fortalecer as caravanas de trabalhadores do Seguro Social a Brasília, com o objetivo de pressionar o governo Lula a estabelecer negociações sobre a pauta reivindicada pelos servidores: reajuste salarial em 2024, realização de concurso público, carreira de Estado (finalística), exigência de nível superior no concurso para técnico do Seguro Social, melhoria das condições de trabalho e cumprimento do Acordo de Greve de 2022, entre outros itens.
INSS insiste em codificar “falta injustificada”
Também nesta quarta (2/10), a Fenasps protocolou ofício direcionado ao presidente da autarquia, Alessandro Stefanutto, e ao Diretor de Gestão de Pessoas (DGP), Roberto Carneiro, requerendo que todo o período de greve seja reconhecido com o código de greve para os servidores e servidoras que aderiram ao movimento. Isto porque o INSS emitiu, nesta mesma quarta (2/10), documento afirmando que reconhecerá a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) — proibindo o lançamento de “falta injustificada” — apenas a partir do dia 27 de setembro, o que é ilegal.
Em seu ofício questionando o INSS, a Fenasps lembra que o Mandado de Segurança nº 30.620/DF, julgado liminarmente pelo STJ, reconhece a legalidade da greve dos trabalhadores do INSS e estabelece que a paralisação seja devidamente codificada como “código de greve”.
A intenção do INSS de lançar “falta injustificada” no ponto dos servidores comprova o caráter cada vez mais patronal da gestão presidida pelo burocrata Alessandro Stefanutto. Uma gestão rejeitada e absolutamente desprezada pela maioria esmagadora dos trabalhadores do Seguro Social de todo o país.