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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Servidores do INSS fazem ato unificado de greve na segunda (2/9), a partir das 10h, na rua Pedro Lessa 36

Servidores do INSS em greve no Rio de Janeiro fazem, na próxima segunda-feira (2/9), um importante ato público para manifestar sua insatisfação com a postura do governo Lula (PT) no trato de suas reivindicações. A manifestação será em frente ao prédio da Superintendência do INSS no Rio — rua Pedro Lessa, 36 – Centro —, a partir das 10h. Se você é servidor do INSS, participe. É hora de fortalecer ainda mais a greve dos trabalhadores da autarquia.

Na última quarta-feira (28/8), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) — entidade pelega e governista filiada à CUT — assinou separadamente um acordo rebaixado com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O referido “acordo” não atende à maioria das reivindicações nacionais dos servidores do INSS, como fortalecimento da carreira, recomposição das perdas salariais dos últimos anos e condições de trabalho, entre outras. Ao assinar o acordo rebaixado com a pelega CNTSS, o MGI rompeu entendimento que vinha sendo mantido nas conversações da Fenasps (federação nacional) com o ministro da previdência, Carlos Lupi, e o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, no sentido de viabilizar negociações baseadas na pauta verdadeiramente reivindicada pelos servidores.

Comando Nacional diz que a greve continua

Em pronunciamento realizado na noite desta quinta-feira (29/8), o Comando Nacional de Greve (CNG) da Fenasps repudiou a assinatura do termo de acordo rebaixado pela CNTSS. Termo este também apoiado informalmente por outra entidade pelega e governista: a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef). “A greve do INSS continua porque não temos propostas concretas do governo e porque a Fenasps não recebeu nada que atenda às pautas da categoria. Vamos continuar na luta pelo atendimento de nossas reivindicações. Portanto, é necessário ampliar a greve do INSS nos estados”, afirmou Viviane Perez, dirigente da Fenasps que integra o CNG.

Dirigente do Sindsprev/RJ e membro do CNG, Rolando Medeiros também criticou a CNTSS e reafirmou a continuidade da greve. “Nas conversações com o ministro Lupi e o presidente Stefanutto, nossa ideia era chegar a uma proposta que, contemplando a maioria das reivindicações dos servidores, pudesse ser levada para discussão nas assembleias dos estados, o que infelizmente não aconteceu porque o secretário de relações de trabalho do MGI, Jose Lopez Feijóo, repetiu comportamento lamentável que já tivera durante a greve nacional da educação, quando tentou negociar em separado com um sindicato pelego daquela categoria. Repudiamos a postura da CNTSS e repudiamos o comportamento do MGI, que novamente ficou desmoralizado. A greve do INSS continua”, frisou.

Comando de Greve do Rio também repudia acordo rebaixado

Na mesma linha do Comando Nacional, reunião do Comando de Greve do INSS do Rio realizada na noite desta quinta-feira (29) repudiou o “acordo” rebaixado assinado entre governo e CNTSS. Para o Comando de Greve, toda e qualquer deliberação envolvendo as pautas dos servidores do INSS deve passar sempre pela deliberação coletiva da categoria.

O Comando de Greve do INSS no Rio reforçou a necessidade de participar das atividades nacionais da greve, como caravanas a Brasília para pressionar os parlamentares na busca de uma solução, além da presença de representantes do Estado no Comando Nacional.

Outros dois encaminhamentos da reunião desta quinta (29) foram: participar da assembleia-ato dos trabalhadores da saúde federal, que acontecerá na próxima quarta-feira (4/9), a partir das 11h, no Sindsprev/RJ – rua Joaquim Silva, 98 – térreo; e redigir moção de apoio ao mandato do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), que vem sendo perseguido por segmentos de extrema direita no Congresso Nacional.

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