Para pressionar por avanços na negociação específica e também na geral dos servidores públicos com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), os funcionários do Banco Central fazem hoje o segundo dia de uma paralisação de 48 horas. O movimento visa a reestruturação da carreira e reajuste em 2024, 2025 e 2026. Na mesa geral de negociação, o governo propôs zero de reajuste este ano, e 4,5% somente em 2025 e 2026.
Segundo o presidente nacional do Sinal, Fábio Faiad, como parte da luta do BC 500 cargos comissionados foram entregues. Os funcionários exigem, ainda, nível superior, a mudança de nome do cargo de analista para auditor e a criação de uma retribuição por produtividade institucional, semelhante à existente para os auditores-fiscais da Receita Federal.
Em nota, o Sindicato Nacional dos Servidores do BC (Sinal) alerta que se a próxima reunião com o MGI [Ministério da Gestão e Inovação], nesta quarta-feira (21/2), não resultar em avanços significativos, haverá um indicativo para a deflagração de uma greve por tempo indeterminado.
O sindicato acrescenta que 60 adjuntos e consultores participam do movimento, e que os chefes de departamento emitiram uma carta de cobrança direcionada à Diretoria Colegiada (DC) do Banco Central.