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segunda-feira, fevereiro 17, 2025
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Servidores aprovam ampliar denúncias sobre os ataques de Lula e Paes à rede federal

Diante da ampliação dos ataques do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do prefeito Eduardo Paes (PSD) aos hospitais da rede federal, os servidores das seis unidades decidiram, em assembleia virtual, nesta quinta-feira (5/12), intensificar as mobilizações. Os profissionais reforçaram a importância da participação da categoria nos atos que já estavam agendados (veja no fim desta matéria) e na audiência pública da Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores do Rio, que estará acontecendo no dia 13 de dezembro, às 10 horas.

Não apoiar candidatos do PT – Além disto, foi também aprovado desautorizar qualquer apoio do Sindsprev/RJ a candidatos do Partido dos Trabalhadores (PT) que tenham apoiado o projeto de fatiamento da rede federal do Rio de Janeiro que se constitui no maior desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS) já feito por um governo. Também decidiram exigir publicamente a extinção do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH) com a exoneração dos cargos de confiança e sua devolução para as unidades de origem, como é o caso da coordenadora do órgão e ex-secretária municipal de saúde, Teresa Navarro.

Campanha pela extinção do DGH – A assembleia avaliou ser preciso realizar uma campanha pela extinção do DGH. Para os servidores com o fatiamento da rede federal e a passagem das unidades para a administração de empresas terceirizadas, como o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ou mesmo para a Prefeitura do Rio de Janeiro, o DGH não tem mais razão de continuar existindo, já que era o centralizador da gestão dos hospitais federais, sua única função. Para a categoria, o órgão de representação do Ministério da Saúde no estado representa um gasto das finanças públicas que não mais se justifica.

Saída em massa da rede terceirizada – A assembleia aprovou também orientar a saída em massa dos servidores das unidades da rede, agora terceirizada, para os hospitais da rede própria do Ministério da Saúde, por discordarem de um projeto privatizante que não condiz com os princípios do SUS. Avaliaram que este projeto de fatiamento ataca os direitos da população e dos servidores, que prestaram concurso para atuar no sistema público de saúde e não para empresas que têm como objetivo principal o lucro e não o atendimento à população.

Audiência pública – A assembleia avaliou a importância de a categoria participar em peso da audiência pública na Câmara dos Vereadores, por entender que será um importante espaço para a denúncia de todas as autoridades envolvidas no esquema milionário de entrega das unidades federais a empresas, organizações sociais e a Prefeitura do Rio. A audiência está marcada para o dia 13 de dezembro, às 10 horas. A assembleia aprovou para representar a categoria no encontro os nomes das diretoras eleitas do Sindsprev/RJ, Christiane Gerardo, do Hospital Cardoso Fontes e Cristiane dos Santos, do Hospital Federal do Andaraí.

A audiência pública “A situação dos hospitais federais do Rio de Janeiro”, foi convocada pelo presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, o vereador Carlo Caiado, a pedido do vereador Paulo Pinheiro. O local é o Plenário Teotônio Vilela, no Palácio Pedro Ernesto.

Calendário de luta da saúde federal em dezembro

9 a 13/12 – Plebiscito no HFA;
9/12 – Ato unificado HFCF, às 10 horas;
10/12 – Ato unificado no HFB, com assinatura de abaixo assinado contra o GHC, às 10h;
13/12 – Audiência pública na Câmara Municipal às 10 horas.

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