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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Saúde Federal: GT indica assembleias em todos os hospitais e institutos, para retomar a mobilização

Reunido na tarde desta segunda-feira 2, no Sindsprev/RJ, o Grupo de Trabalho (GT) da saúde federal aprovou os seguintes indicativos: realização de assembleias nos pátios de cada unidade federal de saúde, para iniciar uma mobilização contra o sucateamento de hospitais e institutos e evitar que os servidores sejam prejudicados pelas inconsistências das máquinas de ponto biométrico do Sistema de Registro Eletrônico de Frequência (Sisref); realização de encontros setoriais (cedidos, aposentados e rede hospitalar) e geral da saúde federal; e propor que a Câmara dos Deputados, em Brasília, realize audiência pública para discutir o problema das inconsistências do Sisref e as denúncias de irregularidades nas compras das máquinas de ponto biométrico.

Com participação de servidores, além de dirigentes do Sindsprev/RJ, o GT também debateu a situação dos APHs e reiterou o pedido para que a Fenasps (Federação Nacional) respeite a representação sindical do Rio no trato das questões relacionadas à saúde federal.

O primeiro encontro setorial será o dos servidores cedidos do Ministério da Saúde, que acontecerá de 4 a 6 de outubro, em Piraí.
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“Temos que nos mobilizar”, diz servidor

“É preciso realizar um Encontro Geral da saúde federal, após os encontros setoriais, para preparar as mobilizações a partir da discussão de propostas concretas e das situações vividas pelos servidores em todos os setores”, explicou Cristiane Gerardo, servidora do Hospital Federal Cardoso Fontes e ex-dirigente do Sindsprev/RJ.

“A situação vivida por todos nós, servidores, é gravíssima. Mas não podemos nos deixar intimidar, mesmo sabendo que o atual governo tem um forte viés autoritário, sobretudo nas gestões dos hospitais federais.
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Temos que levantar a cabeça e nos mobilizar pelos nossos direitos, sem receios”, afirmou Sebastião José de Souza (Tão), dirigente do Sindsprev/RJ, em referência às tentativas do Ministério da Saúde de dificultar a realização de atos e assembleias no interior das unidades federais de saúde.

Sobre a situação do Sisref e do APH, o também dirigente do Sindsprev/RJ Sidney Castro fez duras críticas ao governo. “É preciso entender que os problemas estão atingindo todos os hospitais federais. Se antes o Ministério da Saúde sinalizava com a intenção de nos receber para discutir uma solução para as inconsistências do ponto biométrico, agora o próprio Ministério já mostra que não quer negociar com nenhum sindicato. O pior é que, para intimidar os servidores que participam de atos públicos e assembleias nos locais de trabalho, alguns gestores vêm ameaçando-os com o corte dos APHs. Só vamos derrotar essa política com a retomada das mobilizações e da pressão sobre o governo”, afirmou.

“A crise do serviço público é tão grave que, além do desmonte geral da seguridade e do seguro social, o governo prepara uma nova reforma trabalhista para cortar mais direitos. Muitos servidores votaram equivocadamente no atual governo. Por isso vamos ter de reconstruir todo o nosso movimento, unindo forças com outros sindicatos também”, completou Ivone Suppo, da direção do Sindsprev/RJ. “É preciso despertar a consciência dos servidores e organizar uma luta que questione e enfrente as nefastas políticas do governo Bolsonaro para o serviço público e os trabalhadores”, frisou Osvaldo Mendes, também dirigente do sindicato.

Ataques sem precedentes ao serviço público

“O que temos no Brasil é um governo que, num nível sem precedentes, ataca e corta direitos do funcionalismo e da população. O caso do Hospital do Andaraí é mais um exemplo. Querem fechar a emergência da unidade e privatizar vários setores. Não podemos deixar que setores inteiros das unidades federais de saúde sejam fechados.
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Temos que reagir. E tem que ser agora”, destacou Maria Celina de Oliveira, dirigente da Regional Norte João Amazonas do Sindsprev/RJ.

Entre as inconsistências das máquinas de ponto biométrico da rede federal estão inúmeros casos em que a marcação da presença é feita, mas o sistema não computa; problemas na leitura das digitais, não reconhecendo o servidor cadastrado ou computando sua marcação para outro servidor; aparelhos calibrados com horários diferentes ou mesmo o apagamento total de informações anteriormente coletadas, prejudicando os servidores até mesmo nos requerimentos de aposentadorias, transferências e remoções.

O diretor de Programa do Ministério da Saúde (MS) no estado do Rio, Marcelo Lamberti, não cumpriu o compromisso, assumido em agosto, de agendar negociação com o Sindsprev/RJ visando garantir que nenhum servidor seja prejudicado pelo mau funcionamento do Sisref.

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