Terminou no último sábado (2/7) o prazo para que o governo Bolsonaro concedesse reajuste linear ao funcionalismo público federal. Meses após ter oferecido um índice de 5% — que não cobre nem 10% das perdas salariais dos últimos seis anos —, o governo reafirmou assim sua nefasta política de desvalorização do funcionalismo, que há mais de seis anos está sem reajuste linear e trabalha sob condições cada vez mais precárias.
Já em meados de junho deste ano, após sucessivas idas e vindas, Bolsonaro afirmou à imprensa brasileira que não conseguiria dar reajuste linear este ano porque seu governo “não tinha dinheiro”. Na ocasião, Bolsonaro mais uma vez mentiu descaradamente aos jornalistas, já que seu governo vem destinando mais de 50% do Orçamento da União para o pagamento de dívidas junto a bancos. Governo que também aprovou um bilionário orçamento secreto para financiar as campanhas eleitorais de seus aliados. Governo que, em maio deste ano, concedeu a seus ministros um reajuste salarial de 69%.
Jornada de lutas do funcionalismo: veja aqui.
Antes daquela negativa final, porém, Bolsonaro havia cogitado, no início deste ano, a hipótese de conceder reajuste linear apenas a policiais federais e militares, o que na ocasião gerou inúmeros protestos de outras categorias do funcionalismo, que então mobilizaram-se numa campanha organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Campanha que reivindicou um índice de 19,99% de reajuste linear, correspondente às perdas salariais ocorridas nos últimos três anos.
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Após várias mobilizações que incluíram atos públicos em Brasília e nas principais capitais brasileiras, Bolsonaro recuou da intenção de conceder recomposição salarial somente aos policiais e, em vez disso, ofereceu 5% de reajuste linear ao funcionalismo, índice que não cobre nem 10% das perdas salariais do funcionalismo ocorridas nos últimos 6 anos. Ao mesmo tempo, o governo continuou recusando-se a negociar a pauta apresentada pelo Fonasefe, que inclui reajuste de 19,99%, concurso público e melhoria das condições de trabalho.
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Cinismo de Bolsonaro ao negar reajuste: veja aqui.
“O cinismo do atual governo não tem precedentes na história do Brasil. É um governo que, desde o seu início, declarou guerra aberta contra os servidores públicos e o próprio serviço público.
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Um governo que, além de não conceder reajuste linear, não realiza concurso, aprofunda o sucateamento e aposta na privatização. Basta ver a desesperadora situação do INSS e da rede federal do Rio, onde os serviços estão comprometidos por conta da insuficiência no número de servidores. Quero lembrar que nossa perda salarial já é tanta que, atualmente, exigiria um reajuste linear de 49%. Precisamos por isso derrotar este governo nas urnas porque o objetivo de Bolsonaro é nunca conceder reajuste linear ao funcionalismo”, frisou Cristiane Gerardo, dirigente regional do Sindsprev/RJ.