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quarta-feira, maio 15, 2024
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Protestos em todo o país exigem o fim da violência policial contra o povo negro

Nesta quinta-feira (24/8) as ruas das principais cidades do país foram tomadas por protestos contra a violência que atinge sobretudo a população negra e pobre. As mobilizações foram convocadas por movimentos negros, com o apoio de organizações populares e sindicais. No Rio de Janeiro, a manifestação começou com um ato na Igreja da Candelária, seguida de passeata até a Assembleia Legislativa do Estado (Alerj).

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Mães de crianças e jovens assassinados pela polícia participaram da passeata. Foto: Mayara Alves.

O local escolhido para o encerramento não foi um mero acaso, já que a PM do Rio de Janeiro, sob o comando do governador Cláudio Castro, é a segunda que mais mata, atrás apenas da Bahia. Um manifesto das entidades organizadoras da manifestação, distribuído à população e entregue aos deputados na Alerj, lembra que Castro e as direções dos batalhões precisam ser responsabilizados pelos assassinatos em série, pelo sangue inocente derramado, de crianças e de jovens, majoritariamente negros, favelados e pobres.

Protesto exigiu o fim da truculência da polícia. Foto: Mayara Alves.

“É preciso que haja um fim nas operações policiais que ocorrem de norte a sul do Rio de Janeiro que tem como único objetivo matar e levar terror aos moradores das comunidades. Sabemos que há muito as tecnologias de inteligência podem ser utilizadas para o combate efetivo da entrada de drogas e armas em nosso país”, afirma o documento.

Dentre os casos mais recentes envolvendo policiais estão os assassinatos das crianças Eloah Passos, de 5 anos, e Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, no Rio de Janeiro; a chacina no Guarujá, em São Paulo, e o alto número de mortes envolvendo agentes públicos de segurança ocorridas em diversos outros pontos do país, com destaque para a Bahia. Soma-se a esse quadro de extermínio negro a execução da Ialorixá e líder quilombola Maria Bernadete Pacífico em Simões Filho (BA), que pode ter relação com disputas em torno do território onde fica o Quilombo Pitanga dos Palmares.

Câmeras nos uniformes

O manifesto divulgado no Rio de Janeiro exige o uso de câmeras nos uniformes dos policiais, a inclusão social, o respeito aos direitos humanos e a participação das comunidades na elaboração de políticas públicas para a solução de problemas encontrados nas favelas, bem como o fim de reformas que empurrem os trabalhadores e pobres ainda mais para a margem do mundo do trabalho.

O documento termina exigindo a punição de todos os que ceifaram a vida de inocentes. “Por aqueles e aquelas que foram tirados de nós: uma vida de luta contra o racismo e nenhum minuto de silêncio. Ághata, Félix, Thiago Flausino, João Pedro, Eloáh, Emily e Vitória, Marcos Vinícius, Kethlen Romeu, Mãe Bernadete, Binho e tantos outros dos nossos que se foram.
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Por verdade, justiça, memória e vida digna”, finaliza.

A punição para os mandantes e executores da Ialorixá Bernadete Pacífico pela PM da Bahia foi uma das cobranças feitas pelos manifestantes. Foto: Mayara Alves.

Luta contra o racismo

Dirigentes do Sindsprev/RJ, entre eles Osvaldo Mendes, da Secretaria de Gênero, Raça e Etnia, da entidade, estiveram presentes à passeata. Ainda na Candelária, Osvaldo falou da importância das manifestações.

“Estes atos acontecem em todo o país num momento em que nós negros estamos ainda mais no alvo da repressão policial. O número de assassinatos tem aumentando gradualmente, atingindo, sobretudo, jovens e até crianças, negros e pobres das comunidades. Esta é uma prova de que o Estado é racista e que temos que lutar por mudanças profundas para que deixemos de ser encarados como inimigos pela polícia”, afirmou o dirigente. Veja no final da matéria, vídeo com a entrevista de Osvaldo Mendes.

Segundo o Anuário da Violência: 6.429 pessoas foram assassinadas pela Policia Militar, ou seja, 17 pessoas mortas pela PM por dia. Um absurdo que tem que tem que ser detido e punido.
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Pelo fim dos assassinatos

O manifesto distribuído na passeata lembra, ainda, que só este ano foram mais de 23 jovens e crianças mortos em operações de uma instituição falida que com o argumento de ‘guerras às drogas’, invade as comunidades e assassina nossa juventude negra. “Todas estas mortes não são mero acontecimento, mas sim um projeto de Estado. A polícia chama as nossas crianças e jovens de ‘bandidos’ mas não provam.
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Nós é que temos que provar que não são bandidos”, enfatiza.

O documento pede o fim da violência policial e de Estado. Ressalta que a Polícia Militar nasce em nosso país com a tarefa de garantir a perpetuação do sistema capitalista e de reprimir todos aqueles que se levantam contra as injustiças sociais e raciais. “Essa máquina de moer gente, que chamamos de Estado é responsável pela continuidade do genocídio do povo negro, mesmo após mais de 130 anos da Lei Áurea, em 1888: a falsa abolição”, lembra.

Veja o vídeo com a entrevista de Osvaldo Mendes.

https://youtu.be/zLsFBiMnnZg

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