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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Profissionais de saúde vinculados ao Instituto Gnosis continuam sem salários e verbas rescisórias

Os profissionais de saúde contratados pelo Instituto Gnosis para atuar na Coordenação de Emergência Regional (CER) do Centro do Rio de Janeiro e na Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda até agora ainda não receberam os valores de suas rescisões trabalhistas e de seus salários de junho. O contrato do Gnosis com esses profissionais — que incluem técnicos, enfermeiros, médicos, farmacêuticos, controladores de fluxo e administrativo — terminou dia 27 de junho, quando o instituto foi substituído pela ONG paulista SPDM.

Na ocasião, os profissionais assinaram suas rescisões mediante a promessa de receberem suas verbas trabalhistas e o salário de junho até a data-limite de 7 de julho, o que não ocorreu.

De sua parte, o Instituto Gnosis alega que, para quitar essas verbas rescisórias, depende de repasses financeiros por parte do município do Rio.

Na manhã desta segunda-feira (19/7), audiência judicial no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ) determinou que o Instituto Gnosis efetue o pagamento das verbas devidas aos trabalhadores em até 24 horas após o município do Rio quitar seu débito financeiro com a entidade. O problema é que, na audiência, o município informou que o repasse dos valores ao Gnosis deverá ocorrer em até 30 dias, o que poderá deixar os trabalhadores por mais um mês sem salários e verbas rescisórias.  Nova audiência foi agendada para o dia 11 de agosto.

Em relação à SPDM — que substituiu o Instituto Gnosis —, os profissionais reclamam que, até o momento, ainda não receberam o vale-transporte proporcional aos últimos dias de junho e um plantão já realizado sob a nova gestão.

Os profissionais demitidos do Gnosis foram representados, na audiência do TRT-RJ, pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Município do Rio de Janeiro (SATEMRJ).

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