A secretária municipal de saúde do Rio de Janeiro, Beatriz Busch, cedeu à pressão das denúncias feitas pelo Sindsprev/RJ de abandono da Policlínica Rodolfo Rocco, ex-PAM Del Castilho. A Emergência, fechada por falta de pessoal, voltou a funcionar há cerca de 15 dias a partir da contratação de profissionais temporários. O mato alto, outra reclamação, foi cortado e fechado acordo com a Comlurb para que a limpeza seja trimestral. O matagal chegou a três metros de altura.
Mas foi só. Vários setores continuam sendo fechados por déficit crônico de profissionais. Muitos se aposentaram, não sendo substituídos por novos, porque não foi realizado concurso público.
Trabalham na policlínica terceirizados, servidores municipais, além de federais cedidos.
O diretor do Sindsprev/RJ, Osvaldo Mendes, lembrou que o último concurso federal ocorreu em 2005 e que já faz tanto tempo que não se lembra quando foi feito o último pela Prefeitura do Rio.
“Caso o município não faça concurso, a tendência do PAM é fechar. O setor que atendia pacientes com HIV fechou. Não tem pneumologista, otorrino, gastro e clínico-geral, médico cardiologista tem apenas um e pediatra só de dia. Além disto, a policlínica, que nem poderia ser chamada assim, também não tem maqueiro na emergência”, relatou.