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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Plenária nacional da Fenasps indica participação na greve do funcionalismo do dia 18/3

Com presença de 71 delegados e 23 observadores — representando os estados do Rio de Janeiro, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina —, foi realizada dia 7 de março, em Brasília, a plenária nacional de Fenasps (federação nacional). A plenária foi precedida dos encontros setoriais da seguridade (saúde, previdência, trabalho) e do seguro social (INSS), que aprofundaram a definição de pautas específicas de cada categoria.

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A principal deliberação geral da plenária foi a definição de um plano de lutas com indicativo de participação dos servidores da seguridade e do seguro social nas atividades do Dia das Mulheres (8 de março), do Dia de Mobilização por Justiça pelo assassinato de Marielle Franco (14 de março) e do Dia Nacional de Paralisação, Mobilizações, Protestos e Greves contra os cortes de direitos (18 de março). Convocado pelas centrais sindicais, federações, sindicatos e movimentos sociais de todo o país, o Dia Nacional de Paralisação (18 de março) será uma greve geral unificada dos servidores públicos federais, com atos nas principais capitais brasileiras, além do Distrito Federal (DF).

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No Rio de Janeiro, a concentração para a manifestação unificada será na Candelária, a partir das 17h, de onde os servidores irão em passeata até a Cinelândia.

O tom dominante da plenária nacional da Fenasps foi o da necessidade urgente de derrotar a proposta de reforma administrativa elaborada pelo governo Bolsonaro, que prevê cortes de salários, mais sucateamento e fim da estabilidade no emprego para todo o funcionalismo.

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Outro ponto destacado foi o da necessidade de combate urgente às medidas provisórias (MPs) nº 905 (que extingue o serviço social no INSS) e 922 (que permite à administração pública pressionar servidores em licença de saúde a retornarem ao trabalho mesmo sem terem condições para tal).

O plano de lutas reafirmou alguns pontos centrais das reivindicações dos servidores da seguridade e do seguro social, como reajuste salarial; cumprimento do acordo de greve de 2015 (implantação de planos de carreira com incorporação de gratificações e implantação de adicional de qualificação; nova tabela de progressão funcional que contemple todos os servidores que estão em atividade profissional); melhores condições de trabalho, com implantação de programas de prevenção e saúde do trabalhador e realização imediata de exames periódicos; realização de concurso público até o primeiro semestre de 2020; e fim da militarização do INSS.

A plenária aprovou ainda que a Fenasps e sindicatos estudem a propositura de ações judiciais questionando as novas alíquotas de desconto previdenciário impostas aos servidores (confisco salarial) por conta da reforma da previdência. Também no campo jurídico, a plenária indicou a propositura de ação contra os efeitos da MP 905.

Sobre GEAP, a Federação e sindicatos vão promover campanha nacional pelo aumento da per capita dos planos de saúde junto ao governo.

A plenária concluiu suas deliberações com indicativo para que os servidores promovam atividades de mobilização no Dia Mundial da Saúde (7 de abril) e no Dia Mundial da Segurança do Trabalho (28 de abril).

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