Em plenária realizada por meios virtuais na última terça-feira (26 de janeiro), representantes de centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de oposição ao governo Bolsonaro aprovaram um conjunto de indicativos para a retomada de mobilizações populares pelo enfrentamento da crise sanitária (com vacinação já, defesa das medidas de distanciamento social e ampliação dos recursos para o SUS); retomada do auxílio-emergencial; defesa do Programa de Proteção ao Emprego; arquivamento definitivo da reforma administrativa (PEC nº 32); contra os cortes de direitos e as privatizações.
Com participação de 400 militantes e dirigentes sindicais de todo o país, a plenária indicou um calendário de lutas — veja ao final — que também denuncia a responsabilidade do governo Bolsonaro pelo agravamento das crises sanitária (covid) e econômica em todo o país. Cenário que recoloca a questão do impeachment na ordem do dia.
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A constatação da plenária foi que, diante do agravamento da atual crise sócio-econômica e sanitária, a reação dos trabalhadores só será bem-sucedida se houver uma sólida unidade das forças progressistas do país, a partir do horizonte geral de luta contra o desmonte de políticas públicas, os cortes de direitos e as privatizações de empresas estatais, como Petrobras, Banco do Brasil, Eletrobras, Cedae e Correios, entre outras. Desmonte que vem sendo cada vez mais acelerado pelo atual governo.
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A plenária nacional indicou a realização de plenárias estaduais para também construir um calendário de mobilização nos municípios.
Outros indicativos foram: apoiar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a catastrófica e incompetente gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde; fortalecer a campanha “O Brasil precisa do SUS”; apoiar a quebra de patentes das vacinas contra covid; fortalecer a campanha dos professores que exige a vacinação da categoria como condição prévia para a retomada das aulas; e reforçar, junto à Comissão de Direitos Humanos da ONU, a denúncia contra o governo Bolsonaro por crime de responsabilidade.
Da plenária também participaram representantes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
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Calendário de Mobilização
29/1 – Mobilização dos bancários contra a privatização do BB
31/1 – Carreatas nos municípios, com a palavra de ordem ‘Pare Bolsonaro’
1/2 – Dia Nacional de Lutas e ato em Brasília, na véspera da eleição das presidências da Câmara e do Senado
1 a 5/2 – Ato de entrega de pedido de Impeachment de Bolsonaro, no Congresso Nacional
6/2 – Dia Nacional de Solidariedade e luta pelo auxílio- emergencial
21/2 – Indicativo de carreata massiva
8/3 – Dia Internacional de Luta das Mulheres
