Plenária da rede federal de saúde do Rio ocorrida na noite desta quarta-feira (7/12) aprovou um conjunto básico de reivindicações dos servidores a serem encaminhadas ao grupo de transição do governo Lula.
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Realizada por meios virtuais (online), a plenária definiu que as principais reivindicações de caráter geral dos servidores ao novo governo são: manutenção da gestão 100% pública nos institutos e hospitais federais do Rio; realização de concursos públicos pelo Regime Jurídico Único (RJU); implantação do Plano de Cargos e Salários para os servidores da rede federal hospitalar e cedidos; fim das indicações políticas para direções dos hospitais, com eleição direta de diretores e chefias; investimentos massivos para recuperar a planta física e engenharia clínica hospitalar da rede; recomposição da Mesa Nacional e Estadual de Negociação Permanente do SUS, instaurando-se comissões específicas de trabalho para discutir a situação da rede federal, incluindo os servidores cedidos; e retorno dos conselhos de gestão participativa em cada unidade e do Conselho Gestor Federal; e reajuste de 44% e reajuste emergencial de 27%, para recompor o poder de compra dos salários corroído nos últimos quatro anos.
A plenária também definiu outras reivindicações importantes, como: cumprimento do acordo de greve de 2014, com garantia das 30h para todos os servidores e organização do GT do INCA para implementar 30h naquele instituto; que as 30h sejam garantidas dentro do PCCS; implantação do laudo de insalubridade de 2017, que distingue 20% para quem tem direito ao adicional; reajuste do ticket de alimentação congelado há 10 anos. reconhecimento do tempo especial de aposentadoria; destituição de todos os diretores da gestão bolsonarista.
No dia 1/12, em Brasília, representantes do Sindsprev/RJ participaram de reunião do grupo de transição da saúde do Rio, quando houve um debate prévio sobre as propostas finalmente aprovadas na plenária da rede federal realizada nesta quarta (7/12).
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A plenária agendou a realização de ato da enfermagem do HFL na próxima terça-feira (13/12), a partir das 7h30, em frente ao Hospital, contra o assédio moral promovido por gestores e chefias sobre os profissionais daquela unidade e pela imediata reintegração da enfermeira demitida.
