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sábado, novembro 23, 2024
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Petroleiros aprovam indicativo de greve, caso Bolsonaro insista em privatizar a Petrobras

Sindicatos de petroleiros aprovaram, nesta terça-feira (12/7), indicativo de greve por tempo indeterminado, caso o governo federal apresente alguma proposta para privatização da Petrobras. A decisão foi anunciada após duas semanas de consultas às bases dos petroleiros, que reúnem 24 mil trabalhadores da empresa em todo o país. Os sindicatos da categoria são filiados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e à Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Além de aprovarem o indicativo de greve contra qualquer proposta de privatização da Petrobras, as duas federações (FNP e FUP) rejeitaram uma contraproposta encaminhada pela estatal para um novo acordo de trabalho.

O governo Bolsonaro já manifestou a intenção de se desfazer do controle acionário da Petrobras, assunto que no momento está sendo analisado pelo Ministério da Economia.

Na avaliação dos sindicatos de petroleiros, o governo vem se utilizando dos aumentos de preços dos combustíveis para jogar a população contra a Petrobras e assim ganhar apoio para uma possível privatização da empresa, omitindo porém o fato de que, por ser acionista majoritário da empresa, é o próprio governo o maior responsável pela perversa política de reajustes vigente. A chamada Política de Paridade Internacional (PPI) estabelece que os preços dos combustíveis no mercado interno brasileiro devem ser reajustados segundo o mercado internacional e com base na variação do dólar em relação ao real. No entanto, o atual governo nunca fez qualquer movimento para modificar, de fato, a aplicação desta perversa política, que dolariza os custos de produção dos combustíveis no mercado interno brasileiro, embora tais custos sejam, em sua maioria, computados em reais.

 

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