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quinta-feira, janeiro 30, 2025
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Passados 90 dias, Ministério da Saúde e Grupo Conceição ainda não cumpriram promessas na gestão do HFB

Em se tratando da gestão Nísia Trindade e do Grupo Conceição, sempre existe uma imensa distância entre discurso e prática. Vejamos.

Em 14 de outubro do ano passado, quando a gestão do HFB foi formalmente entregue ao Grupo Conceição, houve a promessa de que, em 45 dias, seriam contratados 2.200 funcionários por meio de processo seletivo e de que, também em 45 dias, os leitos seriam reabertos, culminando o processo com a abertura da Emergência da unidade em até 90 dias. Promessas que constam de falas então proferidas por Nísia Trindade, pelo Secretário Adjunto de Atenção Especializada à Saúde (SAES), Nilton Pereira Junior, e pelo presidente do Grupo Conceição, Gilberto Barichello.

Pois é. Na última terça-feira (14/1) foram completados os 90 dias de prazo máximo para a efetivação das promessas, mas nada. O Ministério da Saúde e o Grupo Conceição não contrataram os 2.200 profissionais, não abriram nenhum leito nem a emergência.

Que o Ministério da Saúde e o Grupo Conceição não tentem atribuir o atraso ou o não cumprimento dessas promessas à ocupação que os trabalhadores do HFB realizaram durante 5 dias em frente à entrada da unidade. Isto porque, segundo matéria de TV veiculada à época no portal G1, o Ministério da Saúde e o Grupo Conceição informaram que já estavam trabalhando nas instalações do Ministério da Saúde, no Centro da cidade, com vistas a assumir a gestão do hospital. Afirmaram também que iriam publicar o edital do processo seletivo como “primeiro passo”.

“Houve repasses milionários para o Grupo Hospitalar Conceição para que eles apresentassem um serviço que nós, servidores, podemos apresentar com um valor muito mais condizente com a realidade, o que seria possível se o Hospital de Bonsucesso tivesse recebido os investimentos públicos necessários e não tivesse sido tão desmontado”, criticou Cristiane Gerardo, dirigente do Sindsprev/RJ.

Segundo dados do próprio governo federal, foram transferidos R$ 263.790.400,00 (263 milhões de reais) para a mudança de gestão do HFB e sua entrega ao Grupo Conceição.

“Palavra é palavra, mas não cumpriram e nem o processo seletivo deu certo. Tanto que tiveram de abrir um segundo processo que, pela quantidade de pessoas classificadas, parece que também não deu certo”, concluiu Cristiane Gerardo.

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