Enquanto o governo Bolsonaro reduz os orçamentos dos órgãos de fiscalização ambiental do Brasil, as chamas continuam avançando no Pantanal, onde o fogo já destruiu cerca de 16% daquele bioma, num total de 23 mil quilômetros quadrados, área superior à do estado de Sergipe. No Pantanal vivem cerca de 36 espécies em extinção.
Segundo denúncia do colunista Bernardo Mello Franco, de O Globo, o Parque Encontro das Águas, principal refúgio das onças pintadas, perdeu mais de 70% de seu território. Imagens de animais carbonizados viraram rotina no parque.
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Uma rotina sinistra que colocou o Brasil como um dos maiores predadores e destruidores do meio ambiente em todo o mundo.
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Destruir a floresta e a biodiversidade para favorecer a sede de lucro de madeireiros, grandes fazendeiros, garimpeiros e pecuaristas tem sido a política de Bolsonaro e seu ministro do meio ambiente, o truculento Ricardo Salles, também conhecido como ‘Ricardo Motosserra’.
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Um exemplo dessa nefasta política ambiental está na previsão orçamentária da União para 2021, que estima cortes de 4% nos recursos do Ibama e de 12,8% nos do Instituto Chico Mendes (ICMBio). Os desmatadores, garimpeiros, pecuaristas e grandes fazendeiros agradecem.
Essa espécie de ‘terra sem lei’ defendida por Bolsonaro na questão ambiental gerou, como resultado, uma devastação sem precedentes na história do país, com perdas incalculáveis em termos de patrimônio genético e de biodiversidade.
Para implementar essa política suicida e sem qualquer compromisso com a vida das atuais e futuras gerações, Bolsonaro e seu vice, o general Mourão, têm radicalizado suas posturas negacionistas. Primeiro, questionando a própria existência das queimadas, apesar de todas as evidências e dados objetivos que mostram um país (literalmente) em chamas. Depois, atacando as instituições responsáveis pelo monitoramento da devastação ambiental, como o prestigiado Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que comprovou o avanço exponencial das queimadas e desmatamentos nos últimos 18 meses, atraindo para si a ira e o ódio da dupla Bolsonaro/Mourão.
O projeto do atual governo para o meio ambiente retoma parte das estratégias ambientais postas em prática pela ditadura militar nas décadas de 60 e 70, quando favoreceu a expansão desordenada da fronteira agrícola em benefício de grandes empreendimentos capitalistas que praticamente devastaram o cerrado brasileiro, destruindo inteiramente aquele importante bioma. Agora, a ideia é continuar e aprofundar aquela expansão sem lei, invadindo o pantanal e extensas áreas da Amazônia em benefício das culturas de exportação e da pecuária. Nesse projeto, a existência de reservas indígenas e quilombolas passa a ser um ‘obstáculo’ a ser removido (e destruído). Daí a crescente virulência dos ataques desferidos por Bolsonaro contra as reservas indígenas brasileiras e o estímulo velado do governo para que garimpeiros atuem sem freios nessas regiões.