Operação da Polícia Federal (PF) realizada na última quarta-feira (27/10) cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, para apurar irregularidades em processo de contratação emergencial de serviços de reforma no prédio da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, situado na rua México, 128. As obras suspeitas de irregularidades ocorreram durante a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello e do ex-superintendente George Divério, envolvendo o desembolso (sem licitação) de quase R$ 20 milhões de reais para custear reformas no prédio da Superintendência.
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O escândalo foi amplamente divulgado em edição do Jornal Nacional (JN), da TV Globo, veiculada em 18 de maio deste ano, a partir de denúncias encaminhadas por servidores ao Sindsprev/RJ.

Os mandados de busca e apreensão executados na última quarta-feira (27/10) foram expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do RJ. No decorrer da investigação foram apontadas algumas irregularidades, como contratação que não se restringiu ao atendimento da situação emergencial, tendo ultrapassado, em larga escala, os limites legais; desobediência aos requisitos legais para o orçamento de obras de serviços de engenharia; e sobrepreço na planilha orçamentária da contratação. Um dos mandados foi cumprido na casa do ex-superintendente George Divério.

Empenhados ano passado em ritmo de urgência, os milionários valores só não foram efetivamente gastos porque a Advocacia-Geral da União (AGU) identificou indícios de irregularidades e cancelou os repasses.
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O escândalo desmoralizou por completo a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello e de George Divério, cuja gestão também foi marcada por demissões em massa de contratados da rede federal e sucateamento sem precedentes das unidades de saúde.
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