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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Nesta sexta-feira (3/5), servidores da rede federal promovem “abraço” ao Hospital de Bonsucesso

Os servidores da rede federal do Rio promovem um abraço ao Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) nesta sexta-feira (3/5), a partir das 10h. A manifestação visa expressar o descontentamento dos trabalhadores e do Sindsprev/RJ com a política de fatiamento e privatização que o Ministério da Saúde quer implementar nos hospitais federais.

Nas próximas segunda (6/5) e terça-feira (7/7), os servidores fazem paralisação de 48h, com duas atividades importantes: na segunda-feira, a partir das 10h, em frente ao Hospital Federal dos Servidores (HFSE), acontece a assembleia geral da rede federal, que vai decidir sobre indicativo de possível greve por tempo indeterminado. Na terça-feira, a partir das 11h, acontece ato unificado da rede federal, em frente ao Departamento de Gestão Hospitalar (DGH) – rua México, 128 – Centro.

A desfaçatez, o descaso, a mentira, o cinismo e a total falta de transparência do governo Lula (PT) no trato das questões relacionadas à saúde federal já ultrapassou todos os limites imagináveis. Na última segunda-feira (29/4), a Casa Civil da Presidência da República nomeou a subsecretária municipal de saúde do Rio, Teresa Navarro, para comandar o Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), o que na prática atropelou todo o processo de negociação até então levado à frente por Cida Diogo (ex-titular do DGH) e por Etel Matielo (Cogepe) no Rio de Janeiro. Como auxiliar de Daniel Soranz, atual secretário municipal de saúde, Teresa Navarro é identificada com a proposta de fatiamento e privatização da rede federal. Ou seja: a presença de Navarro no DGH significa o completo desmonte da rede federal de saúde, o que vai jogar a população na mais completa desassistência.

A nomeação de Teresa Navarro para o DGH é parte de um grande “acordão” do governo Lula com o atual prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), visando as eleições municipais deste ano. Como já é de conhecimento geral, Lula quer apoiar a reeleição de Paes para a prefeitura, em troca de possível apoio do atual prefeito na eleição presidencial de 2026.

Além de ser parte do “acordão” entre Lula e Eduardo Paes, a nomeação de Teresa Navarro para o DGH desmoralizou por completo a gestão da atual ministra da saúde, Nísia Trindade, que na prática foi desautorizada e continua sendo “fritada” pelo governo do PT. Um governo sem nenhum compromisso com a saúde pública, gratuita, universal e de qualidade para a população. Um governo que repete as destrutivas práticas de Bolsonaro no setor público.

A resposta terá de ser dada por todos os trabalhadores da rede federal com mobilização e, se preciso, greve por tempo indeterminado.

Aceitar a destruição da rede federal de saúde do Rio é aceitar a destruição do SUS.

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