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terça-feira, dezembro 3, 2024
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Negacionismo incentivado por Bolsonaro está levando à morte pela variante Ômicron

Os casos de contaminação e morte pela covid-19, principalmente pela variante Ômicron, têm disparado. Médicos advertem que mais de 80% dos internados, ou seja, os que em função da contaminação apresentaram sintomas mais graves, são de não vacinados. Em outras palavras, por falta de informação, ou por seguirem informações falsas do presidente Bolsonaro e seus aliados contra a vacina, milhares de pessoas estão correndo o risco de morrer.

Um levantamento feito pela rede de tevê CNN mostra que em pelo menos quatro capitais brasileiras mais de 80% das pessoas internadas com covid-19 não estão com o esquema vacinal completo. Especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reforçam a necessidade de aumentar a cobertura vacinal da população, incluindo a dose de reforço para dar uma proteção mais efetiva contra a variante Ômicron.

Outra pesquisa mostra que a ômicron, variante mais transmissível, já responde por 97% dos casos de covid-19 no Brasil. O levantamento é da Rede Corona-Ômica.BR, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A pesquisa analisou 208.480 testes realizados, entre 1º de novembro e 6 de janeiro, nas 27 unidades federativas. Em dezembro, a nova variante representava 3,45% dos casos.
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No mês seguinte, esse número subiu para 67,5%. E nos primeiros dias de 2022, chegou a 96,9% do total.

O infectologista da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Marco Lago, reforça que a vacinação contra a Covid impede que a doença evolua para casos graves, que eventualmente necessitem de internação. Disse que a chance de a doença evoluir em quem não se vacinou é muito maior do que quem tem a vacinação completa.

“Isso é um fato e os números de internados confirmam isso.
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A grande maioria não recebeu todas as doses necessárias e, quem recebeu e está internado, são apenas pessoas do grupo de risco”, ressaltou. O infectologista destaca que a população precisa entender que todos vão ser impactados pela variante Ômicron.

A Organização Mundial de Saúde adverte para o avanço do coronavírus. A pandemia de covid-19 “está longe de acabar”, afirmou na terça-feira (18) Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, alertando contra a ideia de que a variante ômicron seja “benigna”.

Bolsonaro: ‘ômicrom é bem-vinda’

Mesmo de posse destes dados, Bolsonaro segue em sua cruzada genocida. Na última quarta-feira (19/1) fez mais uma declaração covarde, levando as pessoas a se contaminarem, podendo ser levadas à morte. Após afirmar, dias antes, que a ômicron era ‘bem-vinda’, porque significaria o fim da pandemia, ressaltou que a melhor vacina que pode haver contra a covid-19 é a própria contaminação. “Para que eu vou tomar vacina se já peguei covid?”, respondeu o presidente, ao ser questionado se mantém a decisão de não se imunizar contra o coronavírus.

E seguiu seu raciocínio irresponsável: “A liberdade acima de tudo. Ela é mais valiosa que a nossa própria vida. Isso que nós sempre defendemos: liberdade. Quem quer tomar vacina, toma; quem não quiser, não toma”, afirmou.
A contrário do que diz o presidente, no Brasil e no mundo, a Ômicron tem gerado uma explosão de casos de covid-19 e um aumento da busca por testes. A variante tem sido mais letal, causando mais internações e mortes em pessoas não vacinadas.

No Rio de Janeiro

Residência do presidente, no Rio de Janeiro, 88% dos pacientes hospitalizados não completaram as duas doses ou não se vacinaram. Em uma semana, o número de internações aumentou 317% somente na rede pública da capital. No Distrito Federal, o percentual de não vacinados ou que tomaram apenas uma dose e estão hospitalizados chega a 90%, segundo a secretaria de saúde.

De acordo com os especialistas, a redução da gravidade dos casos de Covid-19 se deve à alta cobertura da vacinação. Já em países com baixa cobertura vacinal, como alguns da Europa Oriental e do Oriente Médio, a letalidade ainda é alta. O que demonstra que a variante Ômicron pode, em contextos de baixa cobertura vacinal, causar um aumento de quadros clínicos graves e levar à morte grande parte dos infectados.
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A Fiocruz alerta que o número de casos novos de covid-19 deve atingir níveis “muito mais elevados” nas próximas semanas, pressionando a demanda por serviços de saúde. Na última quarta-feira foram contabilizados 88,4 mil novas infecções pela covid-19 em apenas 24 horas no Brasil. Esse número não era tão alto desde setembro.

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