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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Nesta quinta-feira (18/7), rede federal em greve faz novo ato unificado no DGH

Servidores da rede federal em greve fazem novo ato unificado esta quinta-feira (18/7), a partir das 10h, em frente ao prédio do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), na rua México, 128 – Centro. A manifestação vai — mais uma vez — cobrar um posicionamento objetivo do Ministério da Saúde sobre as reivindicações da greve, que esta semana completou 60 dias desde o seu início, em 15 de maio. A concentração para o ato será a partir das 9h, na sede do Sindsprev/RJ (rua Joaquim Silva, 98 – Lapa). Às 10h, seguirão em direção até o DGH.

No ato de quinta (18/7) os servidores inicialmente pretendiam comparecer a um “evento de acolhimento” organizado pela coordenadora do DGH, Teresa Navarro. No entanto, em face do alto número de inscrições realizadas pelos trabalhadores em greve, o evento foi estranhamente “adiado” pelo DGH. “Teresa Navarro ia promover uma atividade de acolhimento aos novos ‘colaboradores’, o que expressa uma visão privatista que descaracteriza a luta de classes e omite a figura do trabalhador. Por isto que, mesmo assim, faremos uma visita cordial ao DGH, com escola de samba, passistas e mocotó”, afirmou Cristiane Gerardo, dirigente do Sindsprev/RJ.

Nesta terça-feira (16/7) estava prevista a participação dos servidores numa sessão extraordinária do Conselho Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (CMS-RJ) que iria debater a municipalização do Hospital do Andaraí. No entanto, a sessão foi cancelada porque o Conselho precisa também convocar outros órgãos e instâncias, como o DGH, a secretaria municipal de saúde do Rio, na pessoa de Daniel Soranz, a Defensoria Pública da União (DPU), sindicatos e associações de trabalhadores da saúde. A sessão foi então remarcada para a próxima terça-feira (23 de julho), na parte da tarde, em local a ser definido.

Servidores da rede federal em greve estarão presentes ao ato unificado de quinta-feira (18), no DGH. Foto: Mayara Alves.

A presença dos servidores da rede federal na reunião do próximo dia 23/7, no CMS-RJ, foi confirmada por assembleia da categoria realizada na tarde desta terça (16), no auditório do Sindsprev/RJ, para avaliar a greve. Na assembleia os servidores solicitaram ao presidente do Conselho Municipal de Saúde do Rio, Osvaldo Mendes, que também proponha, na sessão extraordinária do dia 23/7, a realização de uma audiência específica com a DPU, que já possui uma ação relacionada à caótica situação dos hospitais federais. “Para que a audiência com a DPU seja realizada, primeiro é preciso que a proposta seja aprovada pelo plenário do Conselho Municipal de Saúde. Precisamos lutar contra a privatização da rede federal. Lembro que, durante a 2ª Conferência de Gestão do Trabalho, realizada na última sexta (12/7), na Uerj, foi muito ruim a posição do presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, que defendeu a indefensável gestão da ministra Nísia Trindade”, afirmou Osvaldo, que também é dirigente do Sindsprev/RJ.

“Estamos na luta defendendo a nossa greve, independente do Sindicato dos Enfermeiros (SindEnf-RJ). Aqueles que hoje estão escondidos não resolverão os problemas da saúde federal. É preciso que acreditemos na nossa capacidade de luta. O fatiamento da rede federal é o início de várias outras privatizações. Não podemos aceitar. Vamos resistir”, completou a enfermeira Líbia Bellusci.

Na manhã da última segunda-feira (15/7), servidores do Hospital Federal do Andaraí (HFA) protestaram contra o arbitrário e ilegal corte de salários efetuado pela direção-geral da unidade sobre os proventos de 143 trabalhadores que participam da greve da rede federal. Os cortes atingiram o vencimento básico, o auxílio-refeição e o auxílio-transporte, o que gerou forte indignação entre os trabalhadores. Após a realização do protesto, o setor de Recursos Humanos (RH) do Hospital procedeu à reversão dos descontos.

 

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