O Sindsprev/RJ convoca os servidores da rede federal de saúde do Rio para plenária online na próxima quarta-feira (7/12), a partir das 17h, quando serão encaminhadas as propostas debatidas no último dia 1/12 pelo sindicato e demais entidades da saúde junto à Equipe de Transição do Governo Lula. O objeto da plenária é construir um documento dos servidores da rede federal que sirva de referência central para as reivindicações da categoria ao novo governo que tomará posse em 1º de janeiro de 2023.
Para participar da plenária desta quarta-feira (7/12), clique no link abaixo:
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Foi bastante produtiva a reunião da última quinta (1/12) entre representantes do Sindsprev/RJ e de outras entidades sindicais, além de parlamentares como as deputadas Jandira Feghali (PCdoB) e Enfermeira Rejane (PCdoB), com a Equipe de Transição da Saúde do Rio.
Durante o encontro, os representantes das entidades externaram suas propostas para um diagnóstico que aponte soluções visando reverter o desmonte e o sucateamento sem precedentes por que passa a rede federal de saúde no Estado.
Outro ponto destacado foram as questões emergenciais a serem priorizadas, como a realização de concurso público pelo Regime Jurídico Único (RJU), a criação de um complexo hospitalar e a valorização da carreira dos servidores do Ministério da Saúde.
Falando em nome do Sindsprev/RJ, a dirigente Cristiane Gerardo destacou o legado dos governos do PT, quando unidades de saúde foram refederalizadas e foi implantada uma gestão mais participativa e democrática, além das mesas de negociação permanente, o que na época possibilitou a realização de concurso, em 2005, para convocação de 10 mil servidores, o pagamento dos 47,11% e a garantia das 30h semanais no acordo de greve de 2014. “Esses avanços foram inegáveis. No entanto, ainda há pendência que precisam ser resolvidas, como a carreira no Ministério da Saúde e o cumprimento do termo de acordo do Inca, para incluir os servidores do instituto no direito de exercerem as 30h semanais”, disse Cristiane, que também manifestou grande preocupação com um possível apagão de insumos da rede. “As unidades estão sucateadas e com centenas de leitos interditados, o que foi resultado da política bolsonarista de destruição da saúde pública. O quadro também é desesperador porque, além de amargarem uma perda salarial de 44%, os atuais servidores estão sobrecarregados e exercendo suas funções sob condições cada vez mais precárias”, frisou.
Da reunião com a Equipe de Transição da Saúde do Rio também participaram os ex-ministros da saúde Humberto Costa, Arthur Chioro e José Gomes Temporão.