Na última sexta-feira (14/3), o Tribunal do Júri do Rio de Janeiro condenou os dois réus acusados como responsáveis pela morte do congolês Moïse Kabagambe, crime ocorrido em 24 de janeiro de 2022. Fábio Pirineus da Silva foi condenado a 19 anos, 6 meses e 20 dias de prisão, e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, a 23 anos, 7 meses e 10 dias de prisão, ambos em regime fechado. O assassinato de Moise Kabagambe ocorreu em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, onde a vítima foi brutalmente espancada após uma discussão.

Os dois réus foram condenados por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Além dos dois, outro réu responde pelo crime. Trata-se de Brendon Alexander Luz da Silva, cujo julgamento ainda não foi agendado. O Ministério Público do Rio recorreu em plenária para aumentar a pena dos dois condenados. A defesa dos condenados anunciou que vai recorrer da sentença. Como a decisão foi em regime fechado e já estavam presos, Fábio e Aleson continuarão na cadeia.

Na época do assassinato de Moise, representantes de movimentos contra o racismo, sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais realizaram um grande protesto diante do quiosque onde ocorreu o crime. O Sindsprev-RJ esteve presente por meio de sua Secretaria de Gênero, Raça e Etnia.