Na próxima quarta-feira, dia 11 de maio, às 13h, no Cartório da 2°Vara Criminal – Salão do Tribunal de Júri (Av.
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Erasmo Braga, 115 – Centro), acontecerá o julgamento do ex-presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Gilberto Linhares Teixeira, acusado de ser o responsável e mandante dos assassinatos da então presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Rio, Edma Valadão, e de seu marido, Marcos Valadão, presidente da Associação Brasileira de Enfermagem, mortos a tiros em setembro de 1999. Além de Teixeira, são réus no processo o enfermeiro Wenceslau Caldeira Constantino, que integrou diretorias do Coren-RJ na mesma época, e Alfredo Coelho Cavalcanti Filho, agente penitenciário.
De acordo com o Sindicato dos Enfermeiros do Rio, as investigações do crime concluíram que o ex-presidente do Cofen, Gilberto Linhares, teria encomendado a execução de Edma e Marcos após os dois sindicalistas o terem denunciado à Polícia Federal pelo desvio de verbas, apropriação de bens do Cofen e falsificação de documentos.
O julgamento da próxima quarta-feira (11/5) será acompanhado por conselhos profissionais da área da saúde, sindicatos e entidades da sociedade civil, que cobram punição para os assassinatos de Edma e Marcos.
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O Sindsprev/RJ também estará presente.
Em 2007, mesmo quando já respondia por homicídio, Gilberto Linhares foi beneficiado por decisão da 5.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que então anulou laudos de peritos da Polícia Federal (PF) na operação Predador. A decisão do STJ cancelou uma sentença de 19 anos de prisão a que Teixeira foi condenado por envolvimento no desvio de R$ 100 milhões do Cofen, ao longo de dez anos.
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