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sábado, novembro 23, 2024
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Incêndio mostra necessidade de reformas urgentes no INSS da Pedro Lessa

Ocorrido dia 23/3, um incêndio no 7º andar do prédio da Superintendência Regional Sudeste III do INSS (SR-III) — na rua Pedro Lessa, 36 – Centro — causou grande apreensão entre os servidores ali lotados. Prontamente debelado, o incêndio contudo provocou a interdição de todo o 7º andar e serviu para lembrar o quanto o prédio da rua Pedro Lessa 36 está há muitos anos com instalações precárias, necessitando de reformas urgentes.

Nos dias imediatamente posteriores ao incêndio, servidores lotados na Superintendência enviaram ao Sindsprev/RJ mensagens relatando a precariedade das instalações. Segundo os trabalhadores, há falhas no fornecimento de água aos andares, consequência de problemas no bombeamento, e o prédio também não teria brigada de incêndio. Eles relataram ainda que, no 5º andar, não há banheiro feminino e outro banheiro no mesmo andar está interditado. Sobre os elevadores, os servidores dizem que constantemente estão enguiçados.

Foto enviada por servidores, com imagem das instalações do prédio.

Após ser contactado pela reportagem do Sindsprev/RJ, o atual titular da Superintendência Regional Sudeste III do INSS, Marcos Fernandes, respondeu aos questionamentos dos servidores. Após reconhecer o quadro geral de precariedades do prédio da SR-III, ele informou que o problema no fornecimento de água já começou a ser resolvido com um processo para a compra de outra bomba, que funcionará alternadamente com a única bomba em uso no momento. Em relação à brigada de incêndio, Marcos Fernandes disse que a mesma será renovada em breve. Sobre as interdições de banheiros no 5º andar e em outras áreas do prédio, o superintendente disse que deverão ser sanadas no âmbito de uma necessária reforma geral de todo o imóvel, incluindo as partes elétrica e hidráulica, o que demandará autorização de instâncias superiores do INSS e do governo para realização de obras, como é o procedimento-padrão adotado em todo o serviço público brasileiro.

Marcos Fernandes disse ainda que o 7º andar do prédio, onde ocorreu o incêndio, já foi periciado pela Polícia Civil do Rio, devendo o laudo técnico sobre as causas ficar pronto em breve. Ele também informou que a situação já foi avaliada pelo quadro de engenheiros do INSS. Uma de suas propostas, inclusive, é a organização de um mutirão de profissionais de engenharia do instituto, para promover uma inspeção geral no prédio.

Superintendente Marcos Fernandes informou sobre providências para reduzir a precariedade das instalações do prédio. Foto: Niko.

Em contato com dirigentes do Sindsprev/RJ logo após o incêndio, o atual presidente do INSS, Glauco Wanburg, manifestou o compromisso de obter as verbas necessárias para a melhoria geral do prédio e, consequentemente, da condição de trabalho dos servidores.

A precariedade geral de instalações físicas é um problema que há muito tempo vem afetando grande parte dos imóveis do INSS em todo o Brasil, onde a infraestrutura da autarquia foi negligenciada sobretudo durante o último governo. Além de instalações inadequadas e necessitando de reformas, o INSS convive com sistemas de internet insuficientes para suas necessidades de funcionamento. Outro problema, já crônico, tem sido o insuficiente número de servidores, consequência da suspensão de concursos públicos.

Foto enviada por servidores, com imagem do andar onde ocorreu o incêndio.

 

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