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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Gerência Petrópolis do INSS tem ato nesta quarta pelo avanço nas negociações

Os servidores da Gerência Executiva do INSS de Petrópolis fazem nesta quarta-feira (11/9), às 11 horas, um ato em frente à unidade. Um dos objetivos é se somar aos protestos que acontecem em outros estados e em Brasília, pressionando pela reabertura de negociação e para que o governo atenda às reivindicações apresentadas. A concentração para a manifestação será a partir das 10 horas, na APS Petrópolis – rua Dr. Joaquim Moreira, s/n – Centro.

Membro do Comando de Greve do INSS do Rio de Janeiro e servidor de base do Instituto, Bruno Melo explicou que a atividade pretende, ainda, dialogar com os segurados, explicando os motivos da paralisação nacional, que tem reivindicações do interesse dos usuários, entre elas a melhoria da qualidade do atendimento, com a realização de concurso público, abertura de agências e investimento na infraestrutura, além da valorização dos servidores.

E também lembrar aos funcionários do Instituto o momento decisivo da campanha nacional e a importância de aumentar a adesão à greve. “É o momento de aumentarmos ainda mais a nossa participação neste momento em que as negociações serão retomadas”, disse.

Brasília – Desde a noite desta segunda-feira (9/9) servidores do INSS se concentraram em frente ao Bloco O, da Esplanada dos Ministérios, onde fica a sede do INSS. Organizada pela Federação Nacional (Fenasps), sobretudo por dirigentes ligados ao movimento Mudança e Renovação, a atividade contou com projeções contra a postura adotada pelo governo Lula de criminalizar a greve através de ações judiciais e corte do ponto e cobrou a reabertura imediata de negociações que atendam à pauta de reivindicações.

O diretor do Sindsprev/RJ, Rolando Medeiros, que está em Brasília representando o Comando de Greve do Rio de Janeiro e o Comando Nacional, disse que uma parte dos servidores que chegaram em caravanas dos estados, participou, nesta terça-feira, de audiência pública sobre arcabouço fiscal e dívida pública, na Comissão de Legislação Participativa, a pedido do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). “Outra parte se encontra em vigília, em frente ao prédio do INSS, aguardando a proposta da Fenasps a ser encaminhada como termo aditivo ao ‘acordo’ (assinado entre o governo e a CNTSS), ao INSS”, informou o dirigente, em contato virtual com a Secretaria de Imprensa do Sindsprev/RJ.

A negociação de um termo aditivo foi proposta pelo presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, como forma de dar seguimento às negociações que podem ser respondidas pelo Instituto, sem depender do Ministério da Gestão a Inovação (MGI). O governo havia considerado as negociações encerradas em função de ter assinado acordo com uma entidade sindical apenas, a CNTSS, ligada à CUT e ao governo, sem consulta às assembleias dos servidores.

Com base na assinatura deste acordo espúrio, Stefanutto baixou ofício determinando que a ausência em função da greve seria considerada como falta sem justificativa. Como resposta, o Comando Nacional de Greve ocupou a antessala da Presidência do INSS, em 4 de setembro, só saindo de lá com a suspensão do desconto e com o compromisso de Stefanutto de reabrir as negociações sobre temas que estão na alçada do INSS, com itens que fariam parte de um acordo aditivo ao que foi assinado com a CNTSS.

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