O Fórum Estadual dos Servidores Federais no Rio de Janeiro realiza plenária virtual na próxima quinta-feira (17/9), a partir das 18h, com o objetivo de preparar e organizar a participação do Rio nas mobilizações do dia nacional de luta do funcionalismo contra a reforma administrativa do governo Bolsonaro. O Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais (Fonasefe) definiu a data de 30 de setembro para o dia nacional de luta.
A plenária da próxima quinta-feira (17/9) será realizada por meio do aplicativo google meets, no link: (https://meet.google.com/yfi-zanb-dfe). Como uma das entidades integrantes do Fórum dos Servidores Federais no RJ, o Sindsprev/RJ também vai participar, convocando os servidores de sua base para as mobilizações.
A convocação para a plenária do dia 17/9 foi aprovada e indicada durante reunião do Fórum dos Federais do RJ ocorrida em 3 de setembro, com participação de Sindsprev/RJ, Sintuff, ANDES-SN, ASFOC, Sindscop, ASSINCRA, ASSIBGE e Sintrasef.
Na ocasião, além da luta contra a reforma administrativa, as entidades definiram uma pauta comum que inclui a defesa do meio ambiente, defesa das mulheres contra o feminicídio e todas as formas de violência e ampliação do auxílio emergencial. Os sindicatos e associações presentes também aprovaram uma moção de apoio à greve nacional dos trabalhadores dos Correios; a elaboração de uma carta-resposta ao governo, questionando a reforma administrativa; e a organização de comitês de mobilização em escolas e demais instituições de ensino, para debater a reforma administrativa.
Enviada ao Congresso Nacional no início deste mês, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do governo Bolsonaro para instituir a reforma administrativa contém o maior ataque já realizado contra o funcionalismo público na história do país.
Em todos os tempos.
Na prática, a PEC da reforma administrativa acaba (literalmente) com o Regime Jurídico Único (RJU) dos servidores públicos das três esferas (federal, estadual e municipal), acabando também com a estabilidade.
A reforma impõe ainda um arrocho salarial ainda maior que o atual, acaba com a data-base do funcionalismo e extingue a possibilidade de os servidores públicos das três esferas progredirem de nível em suas respectivas carreiras.