Na manhã desta terça-feira (7/6), dirigentes do Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) se reúnem virtualmente.
Vão fazer uma avaliação da Campanha Nacional dos Servidores Públicos, que, além da reposição emergencial de 19,99%, reivindica o fim do corte de verbas para o setor público, a extinção do teto de gastos, concurso público e melhores condições de trabalho, entre outros pontos que estão na pauta entregue ao governo em 18 de janeiro.
“Nesta reunião do Fonasef vamos fazer uma avaliação sobre a Campanha Nacional dos Servidores, devendo aprovar a participação da categoria nas mobilizações já marcadas pelas universidades, para o próximo dia 9, com a realização de manifestações nos estados; e, no dia 14, nos protestos Ocupa Brasília, organizados inicialmente pela Fasubra e o Andes -Sindicato Nacional”, disse.
Sem negociação
Até agora o governo não abriu negociação. Pelo contrário, unilateralmente, Bolsonaro e o seu ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, têm aventado, com muita má vontade, o pagamento de 5% de reajuste.
Na semana passada sugeriram uma medida ainda mais ultrajante que seria este reajuste apenas para o tíquete alimentação. Além de insuficiente deixaria os aposentados de fora.
A diretora da Federação Nacional (Fenasps) e integrante do Fonasef, Laurizete Gusmão, lembrou que, mesmo assim, o governo só passou a apresentar estas propostas porque, por conta das eleições deste ano, está se sentindo incomodado com os efeitos negativos que as mobilizações da campanha podem ter nas suas pretensões para outubro. A dirigente lembrou que no dia 31 de maio e 1º de junho aconteceram novos protestos em Brasília, sendo também feitos contatos com deputados e senadores que passaram a pressionar o governo.