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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Escândalo: sem licitação, gestão Pazuello-Divério tentou gastar R$ 30 milhões em obras inúteis de reforma no RJ

Um escândalo sem precedentes na Superintendência do Ministério da Saúde no Rio foi denunciado pelo Jornal Nacional (JN) na noite desta terça-feira (18/5): o desembolso de quase R$ 30 milhões de reais para custear obras no prédio da Superintendência — situado na rua México, 128 — e em galpões para armazenamento de arquivos. Tudo sem licitação e sem qualquer transparência.

Empenhados ano passado em ritmo de urgência, os milionários valores só não foram efetivamente gastos porque a Advocacia-Geral da União (AGU) identificou indícios de irregularidades e cancelou os repasses. O escândalo desmoraliza por completo a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello e atinge diretamente o coronel George Divério, titular da Superintendência do Ministério da Saúde no Rio. Segundo a reportagem do JN, Divério foi o responsável pelos contratos, celebrados em novembro de 2020.

O primeiro deles foi assinado com a empresa LLED Soluções, para realizar a reforma dos galpões por quase R$ 9 milhões. Dois sócios do negócio, Fábio de Resende Tonassi e Celso Fernandes de Mattos, foram administradores de outra empresa, a CEFA-3, que está proibida de ser contratada pelo governo federal até 2022. Motivo: a CEFA-3 descumpriu um contrato com a Aeronáutica em meio a uma fraude que custou mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos, no ano de 2007. A reportagem do JN informou que Tonassi já foi condenado à prisão em terceira instância na Justiça Militar, por causa do episódio, mas recorre do processo em liberdade. Enquanto isso, a LLED já ganhou R$ 4 milhões em acertos com o governo Bolsonaro. Em Brasília, a documentação sobre o processo de reforma dos galpões é mantida em sigilo, como informa o portal de gastos do governo.

O outro contrato sem licitação foi celebrado com a empresa SP Serviços, ao custo de 19,9 milhões. Contratada para fazer alterações no prédio da Superintendência do Ministério no Rio (rua México, 128), a SP é, na verdade, uma microempresa situada no município de Magé (Baixada Fluminense).

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O contrato firmado com a SP previa obras na fachada e no auditório do prédio, entre outras instalações. Os valores dos itens previstos nos termos da negociação são expressivos, de acordo com o JN: iluminação automática de LED custando R$ 1 milhão e 282 novas poltronas para um auditório, ao custo de R$ 2,8 mil cada uma.

As duas contratações feitas sem licitação por George Divério foram justificadas, em documentos obtidos pela TV Globo, como “urgentes em decorrência da pandemia”.

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Os serviços contratados, no entanto, não apresentam nenhuma relação com os cuidados necessários ao atendimento dos milhões de brasileiros contaminados e afetados pela covid.

“Todas as ações praticadas pelo Ministério da Saúde do governo Bolsonaro relacionadas à covid têm como objetivo promover uma reforma da previdência por meio de sua necropolítica que reduziu a expectativa dos brasileiros, fazendo com que haja economia de bilhões de reais às custas de milhares de vidas, possibilitando que os grandes investidores privados internacionais possam explorar a assistência à saúde pública através do uso indiscriminado das estruturas da rede federal, como acontece hoje no Hospital da Lagoa, onde 50 leitos estão sendo entregues à Rede D’Or”, afirmou Cristiane Gerardo, dirigente regional do Sindsprev/RJ. Para ela, é preciso reagir ao que classifica de descalabro. “É extremamente grave o que está acontecendo. É parte de um plano de desmonte dos serviços públicos e sua posterior entrega ao capital privado. Por isso que o governo não compra vacina em número suficiente, promove demissões em massa na rede federal de saúde e mantêm as unidades sucateadas, sem insumos e com equipamentos quebrados. Enquanto isso, o governo promove obras milionárias sem licitação.

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Isto não pode mais continuar”, concluiu.

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